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Deputado quer audiência pública na ALE para discutir impacto de megatorres na Lagoa da Anta

Delegado Leonam ressaltou a falta de debate público e as possíveis consequências ambientais e urbanísticas da obra


			
				Deputado quer audiência pública na ALE para discutir impacto de megatorres na Lagoa da Anta
Deputado Delegado Leonam. Foto: MARCOS VINÍCIUS

A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) vai investigar os impactos da construção de cinco megatorres, de 15 andares cada uma, na Lagoa da Anta, um projeto bilionário da Record Construtora em parceria com o Grupo Lundgren, proprietário do Hotel Jatiúca.

O presidente da comissão, deputado Delegado Leonam (União Brasil), anunciou que, após o recesso parlamentar, no próximo dia 15, marcará uma audiência pública para ouvir os envolvidos e debater a viabilidade do empreendimento.

Em entrevista à GazetaNews ontem, o deputado ressaltou a falta de debate público e as possíveis consequências ambientais e urbanísticas da obra. “É preciso que sejam analisados aspectos legais, ambientais e os impactos urbanísticos e sociais que esses prédios podem causar em Maceió”, afirmou.

Leonam destacou a importância da Lagoa da Anta para a preservação ambiental e a qualidade de vida dos maceioenses. Ele alertou que a construção pode afetar matas ciliares, a biodiversidade local e a mobilidade urbana da região, que já sofre com congestionamentos no entorno do Posto 7.

“Estamos diante da última lagoa em zona urbana. Temos poucos espaços de preservação ambiental em Maceió e discutir a possibilidade de perder este, que é o último referente às lagoas urbanas, é algo que entristece”, afirmou o parlamentar.

“Quero tranquilizar aqueles que, assim como eu, enxergam ali um local de convivência urbana e beleza natural, pois existe uma lei federal que protege toda lagoa inserida em ambiente urbano. Não se pode, do dia para a noite, suprimir essa lagoa em nome de empreendimentos imobiliários”.

O deputado também destacou que é preciso analisar se a área pode suportar a construção de cinco megatorres sem comprometer o ecossistema e o trânsito. “Será possível e viável essa construção sem prejudicar a lagoa e seu entorno? Sem comprometer a preservação das matas ciliares e a mobilidade urbana? Ali temos o Posto 7, que já sofre com congestionamentos em horários de pico. Isso precisa ser discutido e levado em consideração”, completou.

PRESSÃO POR MAIS TRANSPARÊNCIA E ESTUDOS AMBIENTAIS

Leonam enfatizou que a audiência pública será uma oportunidade para ouvir técnicos, ambientalistas e moradores, garantindo mais transparência no processo.

“Não estou aqui para decidir. O meu papel, enquanto presidente da Comissão de Meio Ambiente, é trazer os autores envolvidos nessa situação e ouvir de cada um deles a melhor alternativa para a preservação do meio ambiente e, consequentemente, para o bem-estar do maceioense de hoje e do futuro”.

PROJETO “SOB SIGILO”

O projeto da Record Construtora na Lagoa da Anta tem um Valor Geral de Vendas (VGV) – que representa o faturamento total das unidades a serem comercializadas – estimado em R$ 2 bilhões. É um dos maiores empreendimentos imobiliários já planejados para Alagoas.

No entanto, as negociações envolvendo o Grupo Lundgren e a incorporadora estão sendo mantidas “sob sigilo”, conforme declarou o sócio da empresa, Hélio Abreu, o que tem levantado questionamentos sobre a falta de transparência na condução do projeto.

Especialistas e agentes do mercado imobiliário estranham a ausência de um debate público mais amplo, já que o impacto ambiental, urbanístico e na mobilidade da cidade pode ser significativo.

Além disso, a falta de clareza nos trâmites gera preocupações quanto ao modelo de ocupação da área, especialmente diante da ausência de regulamentação específica para a Lagoa da Anta no Plano Diretor de Maceió, que segue desatualizado há quase 20 anos.

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PASSEIOS NOTURNOS

Outra preocupação da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Alagoas é com os passeios noturnos que estão sendo realizados, diariamente, nas piscinas naturais de Maceió. De acordo com Leonam Pinheiro, a comissão tem recebido denúncias de técnicos ambientais alegando que a prática tem causado prejuízo ao ecossistema local.

“A gente tem que trazer essa discussão para a Assembleia Legislativa”, pontuou o parlamentar, que acrescentou: “Ouvir os técnicos, que são especialistas no assunto para que a gente possa, posteriormente, quem sabe, editar uma legislação, que venha ou não proibir esse tipo de passeio noturno”, afirmou ele.

Também sobre essa situação, o parlamentar afirmou que será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa para tratar o tema. “É uma oportunidade que teremos. Iremos ouvir não só o morador da região, como também aquele que tem o seu emprego atrelado ao usufruto desse tipo de mercado, que não deixa de ser um mercado que se criou em razão dos banhos noturnos às piscinas naturais. Iremos ouvir também os órgãos responsáveis e as autoridades de fiscalização, tanto de nível municipal, como de nível estadual”, informou o deputado.

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