
Iniciado na madrugada desta terça-feira (11/3), o ataque realizado pela Ucrânia contra Moscou, na maior ofensiva com drones sobre a capital da Rússia, deixou pelo menos três mortos, causou incêndios e destruiu fachadas de prédios e veículos. Outras cidades russas também foram atingidas.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, 337 aeronaves não tripuladas inimigas haviam sido abatidas no território russo até as 7h (horário de Brasília) desta terça.
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Entre elas, 91 estavam sobre Moscou e 126 em Kursk, cidade na fronteira entre Rússia e a Ucrânia.
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Fotos e vídeos feitos por moradores das cidades atacadas mostram os mísseis ucranianos atingindo telhados de prédios e ruas de Moscou, casas em chamas e apartamentos danificados. Além das três mortes, o governo russo contabiliza 18 pessoas feridas.
Segundo os canais estatais de comunicação, os trilhos de uma estação ferroviária, a cerca de 30 quilômetros de Moscou, foram danificados pelos destroços de drones. Os quatro maiores aeroportos russos suspenderam os voos como medida preventiva.
Esse é o maior bombardeio de drones ucranianos à capital da Rússia desde o início da guerra entre os dois países, em 2022. Nesta terça, pouco depois do ataque, representantes dos governos dos Estados Unidos e da Ucrânia realizaram sua reunião em Jeddah, na Arábia Saudita, para discutir a possibilidade do fim do conflito.
As discussões têm como objetivo “estabelecer as bases para um acordo de paz e um cessar-fogo inicial” entre a Rússia e a Ucrânia, segundo informam as partes envolvidas.
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