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HOME > notícias > JUSTIÇA

Em júri, PM confirma versão de acusado de matar morador de rua

Paulo de Tarso disse ter encontrado droga no barraco do morador de rua e afirmou que não presenciou tiro

O policial militar Paulo de Tarso Brito de Jesus, segundo réu a ser ouvido nesta quarta-feira (22), durante julgamento referente ao caso que resultou na morte de um morador de rua no ano de 2012, no bairro do Jaraguá, contou que não presenciou o momento em que a vítima foi baleada pelo colega de farda, mas que viu o companheiro de trabalho atordoado e dizendo que atirou após o morador de rua tentar tirar a arma dele.

"Eu não matei a vítima. Só ele [Edilson Rosalino dos Santos] efetuou o disparo. Eu era o motorista da viatura. Estávamos eu, o Eufrásio (comandante) e o Edilson. A vítima aparentemente estava drogada. Nós fomos ao local onde ele guardava ou escondia drogas e os produtos de furtos. Eram 3 pessoas lá. Eu entrei com a lanterna e encontrei uma pequena quantidade de pedras de crack. O Edilson ficou fora com a vítima e o Eufrásio ficou na viatura", relatou.

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Em seu depoimento, o militar contou que, após recolher a droga, ficou fora do barraco conversando com o Eufrásio. Foi quando ouviu o disparo vindo do local onde estavam o Edison e a vítima. "O Edilson saiu atordoado dizendo que a vítima tentou tirar a arma dele. Inclusive nós pensamos que o Edilson tinha sido baleado. Em seguida, depois do ocorrido, nós entramos lá para prestar socorro. Em nenhum momento houve qualquer agressão contra a vítima, ou outras pessoas", pontuou o militar.

Paulo de Tarso também negou ter ouvido gritos, ou mesmo qualquer outro clamor da vítima antes e depois de sofrer o tiro. "Edilson não queria matar a vítima", disse.

Questionado sobre o fato dele ter entrado no imóvel sem mandado, o mesmo afirmou que o local não era uma residência, mas um imóvel abandonado.

O depoimento dele confirma a versão dada por Edilson Rosalino dos Santos, que assumiu a autoria do disparo, mas alegou que a vítima tentou pegar sua pistola.

Último réu

O 3º sargento Antônio Carlos Eufrásio dos Santos, que comandava a guarnição e também responde pelo crime, prestou depoimento em seguida. Ele contou como chegaram até a vítima.

"Estávamos em ronda por Jaraguá e chegou a informação que tinha alguém vendendo drogas na área. Com as características físicas do indivíduo, conseguimos identificar um travesti fazendo uso de entorpecentes. Fizemos a abordagem e encontramos apenas a droga que estava sendo cunsumida. Perguntamos se havia mais e ele negou. Então fomos a um local, um barraco que era improvisado e que não tinha nem porta. O motorista Paulo de Tarso entrou e voltou trazendo um pacote com vários papelotes de maconha. Eu orientei que se iniciasse o procedimento. De repente, ouvimos o estampido. O Edilson saiu após gritando que a vítima tentou pegar a arma dele. Eu perguntei se ele [a vítima] estava vivo ainda e levamos pro HGE.

Assim como o colega de farda, ele negou ter ouvido qualquer grito, clamor ou pedido de clemência por parte da vítima. Eufrásio também negou que tenha sofrido qualquer agressão ou ameaça vinda da vítima. Disse ainda que não sabia onde a vítima morava, negando que exista um auto de resistência no inquérito reinvindicado pela promotora Adilza Freitas.

O CRIME

De acordo com os autos do processo, o crime ocorreu no dia 27 de novembro de 2012, quando a vítima foi abordada por policiais militares na Praça Dois Leões, no bairro do Jaraguá. De lá, Genivaldo Quirino foi levado até sua residência, localizada na antiga estação rodoviária, quando foi espancada, torturada e, depois, morta.

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