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OAB vai formalizar junto à polícia denúncia sobre morte de cães no Tabuleiro

Segundo presidente de comissão, há indícios de que morador de rua seja o responsável pelos crimes

A presidente da Comissão do Bem Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), Rosana Jambo, vai procurar a Polícia Civil (PC) para formalizar uma denúncia contra a morte de cães no canteiro da Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins. Há indícios de que um morador de rua seja o responsável pelos crimes.

De acordo com a presidente, a entidade recebeu a informação nesse domingo (14), com fotos dos animais enforcados e em decomposição, e foi até o Ministério Público Estadual (MPE), na manhã desta segunda-feira (15). "Recebi a denúncia, mas o promotor do Meio Ambiente disse que apromotoria cuida de políticas públicas na área cível", comentou Rosana. 

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Questionada sobre o possível autor dos crimes, a presidente informou não saber quem pendurou os cachorros e quando os fatos aconteceram. Os animais estavam com sinais de decomposição, em decorrência do tempo ou por terem sido queimados.

"Passaram pelo local hoje novamente e os cães estavam pendurados. Precisamos, primeiro, buscar o autor. Há indícios de que um homem que passa do dia na rua e que cuida desses cachorros possa ter feito isso, mas ainda é cedo para apontar. Ele tem problemas mentais e com alcoolismo, mas já cuida desses cães há muito ano. Ele os mantinha presos para que não fossem atropelados e sempre tinha água e comida para os cães, que até o acompanhavam quando ele ia pra casa. Isso não é um comportamento de animais maltratados. Temos que averiguar para saber se foi ele, que, inclusive, estava muito nervoso no local", relatou Rosana, acrescentando que o morador de rua teria pendurado os cães como forma de protesto por terem sido atropelados, segundo relatos de populares.

O promotor do Meio Ambiente, Alberto Fonseca, conversou com a reportagem, reforçando que a questão não poderia ser resolvida no MP, já que a promotoria cuida de políticas públicas na área cível. Ele recomendou à presidente que denuncie o caso à Polícia Civil (PC), através da delegada Talita de Aquino, e ao Juizado Especial Criminal, que fica na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

"Essa conduta criminosa deve ser denunciada à polícia. Aqui trabalhamos na área cível e esse é um caso criminal. Lamentavelmente, a legislação encara esses crimes como menores, com uma punição branda, mas o caminho é procurar a polícia para a apuração do caso", ponderou o promotor.

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