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30 são detidos após protestos com 'manchas de óleo' em Brasília

Ato do Greenpeace simulou manchas de óleo encontradas no litoral brasileiro

Garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal recolheram cerca de 6 toneladas de lixo deixadas em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quarta-feira (23). A sujeira é resultado de um protesto, organizado pelo Greenpeace, contra as manchas de óleo que surgiram no litoral brasileiro.

Segundo a diretora de campanhas do Greenpeace Brasil, Tica Minami, o lixo deixado no local faz parte da manifestação.

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"O ato simboliza a destruição que a gente está vendo no patrimônio ambiental e deixamos lá como uma lembrança de que o governo precisa agir. Não faria sentido nenhum tirar depois."

Durante o ato, 30 pessoas foram detidas pela Polícia Militar do Distrito Federal e levados para a 5ª DP, na área central, por crime ambiental - descarte irregular de lixo em área pública (veja mais abaixo). Segundo a Polícia Civil, 20 foram autuados por 'crime contra a política de ordenamento urbano".

Nenhum manifestante ficou preso. Dois dos ambientalistas assinaram termos de comparecimento à Justiça.

Tinta preta

Os ambientalistas usaram tinta preta para simular as manchas de óleo que atingem as praias do litoral brasileiro. As grades e o mármore da rampa de acesso ao Palácio do Planalto ficaram manchados.

Durante a tarde, uma das faixas da via que passa em frente à sede do governo federal precisou ser fechada para o trabalho dos funcionários do Serviço de Limpeza Urbana. O trânsito na região ficou lento.

Operação de limpeza

Além de 12 trabalhadores dos SLU, a limpeza também mobilizou:

  • 2 caminhões caçamba
  • 2 caminhões pipa
  • Funcionários terceirizados do Palácio do Planalto

O Segundo o Serviço de Limpeza Urbana não soube dizer quanto custou o trabalho de limpeza. Um servidor disse à reportagem que a operação no local começou por volta de 11h e durou cerca de quatro horas.

Entre as 6 toneladas de lixo recolhido havia pedaços de madeira, terra, lona velha e tambores de plástico. O material foi levado à Unidade de Recebimento de Entulho (URE), no antigo Lixão da Estrutural.

O G1 questionou o Palácio do Planalto sobre a limpeza mas, até a publicação desta reportagem, o governo federal não tinha enviado resposta. Mais cedo, a Presidência da República afirmou que não comentaria a manifestação.

O protesto

Segundo a Polícia Militar, 30 pessoas participaram do ato. O porta-voz de clima e energia do Greenpeace, Tiago Almeida, afirmou que o objetivo foi "chamar a atenção das autoridades e da população para a importância da gestão responsável dos recursos ambientais".

O grupo chegou no início da manhã e montou um telão próximo à Praça dos Três Poderes. Após o hasteamento da bandeira, que ocorre todos os dias em frente à sede do governo, os ativistas iniciaram o protesto.

No telão, imagens retrataram o desmatamento e as queimadas que atingem a Amazônia. As fotos alternavam com frases como "Brasil manchado de óleo" e "Pátria queimada Brasil".

Com roupas pretas, o grupo levantou faixas com críticas à "lentidão" do governo federal para conter as manchas nas praias. Os manifestantes posicionaram barris em ao prédio da Presidência da República - simulando recipientes de petróleo - e espalharam areia sobre uma lona azul, para representar o mar. Em seguida, despejaram um líquido preto, mistura de óleo e tinta.

Manifestantes detidos

Com roupas pretas, o grupo levantou faixas com críticas à "lentidão" do governo federal para conter as manchas nas praias. Os manifestantes posicionaram barris em ao prédio da Presidência da República - simulando recipientes de petróleo - e espalharam areia sobre uma lona azul, para representar o mar. Em seguida, despejaram um líquido preto, mistura de óleo e tinta.

Por volta das 10h30, 30 manifestantes foram detidos pela Polícia Militar. O grupo foi levado para a delegacia após o DF Legal - órgão de fiscalização do governo local - notificar os organizadores por descarte irregular de lixo em área pública. Às 13h, os ativistas foram liberados.

O grupo levado à delegacia não quis falar com a imprensa. O advogado que os representa, Bernardo Fenelon, afirmou que os ativistas não resistiram ao comando da PM e entraram em um ônibus pacificamente.

"Não houve abuso, qualquer tipo de coerção. Eles, desde que chegaram, estão aqui aguardando. Houve uma movimentação entre o sargento e o delegado para verificar se haveria ou não o enquadramento em algum tipo penal".

Crime ambiental?

Após a manifestação, a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística foi chamada para medir o espaço ocupado pela instalação montada pelos ativistas. Ao G1, a equipe técnica do DF Legal informou que o Greenpeace devem responder por "descarte irregular de resíduo em área pública".

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