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Horner já diz que carro da Mercedes é ilegal. Wolff desafia: “Como ele sabe em meia hora?”

Equipe alemã apresentou uma versão atualizada do W13 em comparação aos testes em Barcelona, com sidepods muito menores e bem mais finos. Red Bull contesta o modelo, mas volta atrás em declarações

A primeira sessão de testes de pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein já começou com polêmica entre dois velhos rivais. A Mercedes apresentou nesta quinta-feira (10) um conceito radical para os trabalhos no circuito de Sakhir, e rapidamente Christian Horner, chefe da Red Bull, denunciou que as novidades não são permitidas pelo novo regulamento da categoria.

O W13 levado à pista por Lewis Hamilton na manhã no circuito de Sakhir tem sidepods muito menores e muito mais finos, quase ausentes, em design mais ousado e agressivo. Horner afirmou que as alterações da Mercedes são “um passo muito à frente”. “Isso não corresponde com o espírito do regulamento. Para nós, esse sidepod é ilegal”, acusou o chefe da Red Bull à revista Auto Motor und Sport.

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No entanto, a Red Bull contestou a informação, afirmando inicialmente que Horner não havia concedido entrevista sobre o W13 e que “quaisquer declarações sendo atribuídas a ele estão incorretas”. Depois, a equipe voltou atrás e disse que não teceu comentários “oficiais” sobre o carro rival. A revista alemã manteve a postura inicial e publicou a declaração do chefe do time austríaco em seu portal online.

Pouco depois, Horner conversou com a equipe oficial de transmissão da Fórmula 1, no circuito de Sakhir. O britânico afirmou o “conceito diferente” do W13, mas jogou a responsabilidade para o time de aerodinâmica da Red Bull. “Eu não vi direito, é além da minha competência técnica. Vamos deixar a nossa equipe analisar e digerir primeiro”, esquivou-se.

A fala de Horner repercutiu na Mercedes. Toto Wolff questionou: “Como ele sabe, meia hora depois de ver o modelo pela primeira vez, que o nosso carro é supostamente ilegal?”, perguntou o chefe da equipe alemã. A polêmica reacende – cedo, é verdade – a rivalidade entre os dois times da categoria, que atingiu o seu ápice com a conclusão da temporada de 2021 da Fórmula 1.

A mudança no W13 já era esperada. O ‘novo’ carro da Mercedes tem entradas de refrigeração bem mais estreitas, no lugar das entradas de ar quadradas que apareceram no design anterior, no circuito de Montmeló. Outro novo detalhe no modelo da equipe alemã é a presença de ‘guelras’ nas laterais. São duas ‘barbatanas’ presentes no carro, assim como a Ferrari e a Aston Martin apresentaram em seus carros.

O novo W13 é muito mais fino e compacto, explorando menos a entrada de ar lateral e valorizando as entradas de ar no assoalho. O resultado é um carro mais delgado na lateral e maior no assoalho, facilitando a criação de vórtices que aumentam a pressão aerodinâmica. As soluções inovadoras também devem agradar ao heptacampeão Lewis Hamilton e a seu novo companheiro de equipe, o também britânico George Russell.

Depois dos primeiros dias de testes em Barcelona, a Fórmula 1 retoma as atividades para a temporada 2022. O palco agora é o Bahrein, que sedia também a primeira corrida do campeonato, em 20 de março. Serão mais três dias de trabalhos no circuito de Sakhir, entre 4h e 13h (de Brasília). A maior categoria do esporte a motor vive uma revolução técnica neste ano. Na tentativa de melhorar o espetáculo e equilibrar as forças do grid, a F1 aposta no conceito do efeito solo, configuração aerodinâmica usada já no fim dos anos 1980, mas que vem desenhada.

Além de toda a expectativa envolvendo o novo regulamento, o Mundial também espera uma revanche entre Max Verstappen e Lewis Hamilton. Os dois pilotos travaram uma dura batalha pelo título em 2021 e a tendência é que a briga aconteça mais uma vez, mas agora com outros elementos.

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