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Otimismo com emprego é seguido de medo do trabalho presencial

Trabalhadores acreditam em retomada mas ainda com preocupação com a segurança

Os profissionais seguem otimistas em relação ao futuro - apesar da pandemia. A confiança do trabalhador subiu pela terceira vez seguida, segundo a 4ª edição da pesquisa realizada pelo LinkedIn. O índice subiu de 57 em agosto para 60 pontos em setembro, dentro de um intervalo que vai de -100 a +100.

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Mas, apesar da alta no otimismo com o emprego e a renda, os profissionais que têm saído de casa para trabalhar estão preocupados com questões de saúde e segurança.

Na análise dos três componentes do índice de confiança, houve alta de 6 pontos na segurança quanto ao próprio emprego; aumento de 4 pontos nas perspectivas financeiras; e queda de 3 pontos nas chances de progressão na carreira.

A alta geral do índice foi puxada principalmente pelos funcionários de grandes corporações (mais de 10 mil funcionários), que estão apresentando uma confiança crescente frente às finanças e progressão na carreira. Já os profissionais de pequenas empresas (até 50 funcionários) tiveram, mais uma vez, queda na expectativa de melhoria.

Foram entrevistadas 2.681 pessoas entre os dias 24 de agosto e 20 de setembro.

Preocupações com trabalho presencial

Sobre a volta ao ambiente de trabalho, 44% dos trabalhadores que estão atuando presencialmente temem ficar expostos a outras pessoas que não levam as diretrizes de segurança a sério.

Outras preocupações incluem a falta de apoio do empregador para políticas de home office e licença por doença (36%), exposição a aglomerações em reuniões e espaços compartilhados (34%) e falta de higienização adequada do espaço de trabalho (32%).

O levantamento também aponta que 41% das pessoas que seguem trabalhando remotamente têm uma maior preocupação com uma jornada de trabalho mais extensa, 35% estão se sentindo mais sozinhos ou socialmente isolados nesta modalidade e 31% estão com dificuldade para equilibrar vida pessoal e profissional.

Futuro do home office

De acordo com o levantamento do LinkedIn, as grandes empresas são mais adeptas do trabalho remoto (41%) em comparação com as pequenas empresas (25%).

Por outro lado, pequenas empresas têm mais chance de adotar um modelo híbrido em um cenário pós-pandemia: 46% delas esperam que parte dos funcionários volte a frequentar o escritório algumas vezes por semana, enquanto os demais farão home office permanente. Entre negócios de maior porte, a taxa cai para 29%.

Dificuldades por gerações de profissionais

A pesquisa mostra ainda que os "baby boomers" (pessoas que têm 55 anos ou mais) contam com a maior probabilidade de terem suas rendas reduzidas por conta do coronavírus, além de serem a geração que possui a maior taxa de redução de horas de trabalho devido à pandemia.

Já a "geração Z" (menos de 25 anos) registra um acúmulo maior de dívidas, sendo que 33% não pagaram ou não pagarão em breve alguma conta.

A "geração X" (entre 40 e 54 anos) tem o maior índice de demissão devido à Covid, seguida pelos "millenials" (entre 25 e 39 anos).

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