Sophie Charlotte diz que está vendo 'Todas as Mulheres do Mundo' na quarentena
A atriz, que faz parte da série, participou de uma live no Gshow e também falou sobre seus projetos futuros
Em bate-papo com Tati Machado pelas redes sociais do Gshow, Sophie Charlotte contou que está assistindo à Todas as Mulheres do Mundo nessa quarentena. A atriz interpreta na série a Maria Alice, uma das grandes paixões de Paulo (Emilio Dantas) na trama. A nova série original Globoplay, já está disponível na plataforma de streaming.
"Estou no décimo episódio, economizando, porque não quero acabar! (...) Eu tô apaixonada. A série é muito divertida, fala de amor, de encontros, de caretices... Eu tive que assistir aos poucos, chorava e ria ao mesmo tempo", contou a atriz.
Quando falou sobre Maria Alice, a atriz a descreveu como uma "mulher livre, espontânea e encantadora", mas lembrou da responsabilidade que ela e Emilio Dantas tiveram ao interpretar personagens que já foram vividos por outros grandes atores:
"A Maria Alice já foi interpretada pela Leila Diniz e pela Fernanda Torres, e o Paulo pelo Paulo José e Pedro Cardoso", comentou Sophie sobre o peso deste trabalho.
Isso porque a série é baseada em um filme homônimo dos anos 60 do cineasta Domingos Oliveira, além de ter influência de outras obras do autor. Durante a live, Sophie comentou sua amizade com Domingos e disse que foi o próprio autor quem a apresentou ao longa ainda em vida.
"Quem me apresentou o filme Todas as Mulheres do Mundo foi o Domingos, quando eu tinha 18 anos. O filme tem frases muito lindas, filosóficas. Espero que a série emocione o público tanto quanto o filme me emociona. Eu e a família do Domingos sempre quisemos que a palavra dele chegasse ao maior número de pessoas possível", disse a atriz.
Apesar da grande responsabilidade, Sophie Charlotte disse que o trabalho sob a direção de Patricia Pedrosa foi muito especial e que: "poderia fazer essa série pelo resto da vida".
Um fato que contribui para isso foi a adaptação da profissão de Maria Alice, que na série se transformou em uma bailarina - característica compartilhada por Sophie, que estudou ballet por muitos anos.
"Foi emocionante essa parceria com a Patrícia Pedrosa. Foi muito especial ser dirigida por uma diretora mulher e contar da minha personagem através da dança. Foi um privilégio, e ela sabia do peso que isso tinha. O cheiro da sala de ensaio, o suor, o cabelo despenteado, o prazer de ensinar alguém a fazer o movimento," comentou a atriz.
Na live, a atriz também falou sobre a importância da trilha sonora da série como um mecanismo de peso para contarem a história das personagens:
"A trilha sonora é um fio condutor, ao mesmo tempo uma homenagem. Cada episódio é cantado por uma mulher diferente. E eu tive a honra de ter a Marisa Monte no meu episódio", falou Sophie.
Mais que isso, a atriz, nascida em Hamburgo, na Alemanha, falou sobre a coincidência de Maria Alice ir para seu país de origem na série e sobre o fato de que o seu próximo trabalho também tem relação com sua cidade natal.
Trata-se da série O Anjo de Hamburgo, que contará a história de Aracy de Carvalho (Sophie Charlotte), uma brasileira que salvou a vida de centenas de judeus na Alemanha durante a 2ª Guerra Mundial. As gravações da série foram interrompidas por conta da pandemia do Covid-19.
Por fim, Sophie contou que, além de assistir a Todas as Mulheres do Mundo, tem se visto na edição especial de Fina Estampa na TV Globo e, já parou para rever sua participação em Malhação no canal Viva. "Tinha tanto colágeno", brincou.
A atriz comentou que acha interessante rever as personagens, e refletir sobre como mudou, não só fisicamente, como também na interpretação que tinha do peso de sua suas personagens.
Ela deu como exemplo o fato de Maria Amália, de Fina Estampa, ser uma mulher empreendedora e antes ela não ter noção da importância disso. Sobre se assistir trabalhando, Sophie contou:
"Eu aprendi a gostar, eu não gostava não. Ficava panicada, de suar, muita cobrança que a gente tem da gente mesmo", disse a atriz.
Todas as Mulheres do Mundo é uma série escrita por Jorge Furtado com Janaína Fischer, livremente inspirada na obra de Domingos Oliveira, com direção artística de Patricia Pedrosa.
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