
Três das quatro acusações de estupro contra Sean “Combs” Diddy, 55 anos, apresentadas por April Lampros, foram rejeitadas pela Justiça de Nova York.
A decisão foi tomada pela juíza A. Stroth, que apontou prescrição conforme os critérios legais no estado. Uma quarta acusação ainda válida ainda está em tramitação.
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Lampros entrou com a ação em maio do ano passado. Segundo o relato da ex-estudante do Fashion Institute of Technology, os primeiros abusos teriam ocorrido em 1995. Ela diz que, à época, foi violentada sexualmente em duas ocasiões diferentes.
No ano seguinte, ela conta que foi coagida a manter relações sexuais com a então namorada de Diddy, Kim Porter. Essas três acusações foram rejeitadas por conta do prazo da Lei de Violência Motivada por Gênero (GMVA) da cidade de Nova York.
Conforme o entendimento da juíza, o recurso legal utilizado pelos advogados da vítima só é aplicável a casos ocorridos até 19 de dezembro de 2000, data limite estabelecida pela GMVA.
A quarta acusação se refere a um suposto abuso ocorrido entre o fim de 2000 e início de 2001, em que a vítima alega que foi beijada e apalpada sem consentimento, sem precisar a data exata do ocorrido.
“Na medida em que há dúvidas sobre conduta ocorrida no ano 2000, elas não são descartadas neste momento, pois mais descobertas são necessárias para determinar a data exata dos supostos incidentes”, afirmou a juíza.
Julgamento
A decisão vem pouco tempo depois de Diddy se livrar de três das cinco acusações que enfrentava. Ele foi considerado inocente da acusação mais grave de conspiração para extorsão, bem como de duas acusações de tráfico sexual em relação à ex-namorada do rapper Cassie Ventura e Jane.
As duas condenações são relativas a transporte para prostituição, acusações também de Ventura e Jane.
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