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HOME > notícias > CIÊNCIA E SAÚDE

Arcebispo recomenda não dar as mãos em 'Pai Nosso' para evitar coronavírus

Orientações pedem também que religiosos distribuam as hóstias nas mãos, ao invés de na boca

O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, fez recomendações aos celebrantes de missas da igreja católica, como pedir aos fiéis para não darem as mãos durante o Pai Nosso, depois do surgimento de casos suspeitos de coronavírus na Bahia. Até este sábado (29), o estado não tem casos confirmados da doença.

Inicialmente, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou 24 casos suspeitos, mas 15 deles foram excluídos porque não se enquadram no protocolo do Ministério da Saúde. O restante dos casos só serão oficialmente reconhecidos como suspeitos após confirmação do Ministério da Saúde, o que ainda não ocorreu, porque os órgãos têm horários e procedimentos distintos para apresentação de seus boletins diários.

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As recomendações pedem ainda que o "abraço da paz" seja omitido e que os sacerdotes, diáconos e ministros distribuam as hóstias nas mãos, ao invés de na boca. Dom Murilo pediu ainda para que os religiosos incentivem os devotos a ficarem atentos às orientações das autoridades.

As recomendações foram feitas por Dom Murilo na sexta-feira (29). Pouco depois do aviso, a primeira missa foi celebrada em uma das paróquias da capital, no bairro do Engenho Velho da Federação.

Na Paróquia Santa Cruz, os devotos chegavam chegavam sem saber das mudanças na celebração. No começo da missa, os cuidados solicitados pela arquidiocese foram lidas no altar pelo padre Lázaro, pároco da igreja e seguidos por ele e pelos devotos.

"Para a Bahia e para nós, que somos um povo bastante afetuoso, gostamos do abraço e do toque, isso com certeza causa uma certa estranheza, mas é necessário. É necessário justamente para a preservação da vida, preservar a saúde. A Campanha da Fraternidade desse ano fala justamente de preservar a vida, de cuidar da vida. E também é um cuidado do nosso pastor de nos alertar para a gente não proliferar as enfermidades", disse padre Lázaro.

Na Paróquia Santa Cruz, os devotos chegavam chegavam sem saber das mudanças na celebração. No começo da missa, os cuidados solicitados pela arquidiocese foram lidas no altar pelo padre Lázaro, pároco da igreja e seguidos por ele e pelos devotos.

"Para a Bahia e para nós, que somos um povo bastante afetuoso, gostamos do abraço e do toque, isso com certeza causa uma certa estranheza, mas é necessário. É necessário justamente para a preservação da vida, preservar a saúde. A Campanha da Fraternidade desse ano fala justamente de preservar a vida, de cuidar da vida. E também é um cuidado do nosso pastor de nos alertar para a gente não proliferar as enfermidades", disse padre Lázaro.

Para os fiéis, as mudanças não diminuem o poder da fé e a importância de participar da celebração.

"Parte daqui essa inteligência que Deus dá aos homens. Se estão anunciando o coronavírus, se tem esses males sendo anunciados e a gente tem como se prevenir, mesmo na casa de Deus, a gente tem que fazer", opinou a psicóloga Liliane Ramos.

"O abraço da fé fica para depois e a fé continua enorme no coração. Tem que continuar firme e forte na fé", complementou a dona de casa Antônia Araújo.

Os gestos de prevenção também aconteceram na hora de voltar pra casa. Potes de álcool em gel foram colocados na porta da igreja para serem usados pelos fiés.

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