Uma reviravolta deu novo rumo às investigações em torno das mortes das crianças Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, e Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos. Se em um primeiro momento as suspeitas é de que os meninos teriam morrido após comerem bombons envenenados, entregues por uma mulher no meio da rua, a polícia, agora, investe contra o ex-padrasto das crianças, Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, que virou o principal suspeito de tê-las envenenado – e com o uso de açaí.
Os meninos morreram após aparentemente terem comido doces com chumbinho em Cavalcante, na zona norte do Rio de Janeiro. Rafael se entregou, na manhã desta quarta-feira (13/11), à Delegacia de Homicídios.
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E a nova linha de investigação apura se ele teria dado açaí com veneno de rato ao ex-enteado. Ainda não se sabe a motivação do crime.
O suspeito é ex-namorado da mãe de Benjamin. Os dois mantiveram um relacionamento até julho passado. Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios, Rafael afirmava aos vizinhos que era marido dela e pai do menino. Conforme revelado pelos investigadores, Rafael buscava estar sempre próximo à família, inclusive levando Benjamin à escola.
Rafael teve o mandado de prisão temporária expedido pela 3ª Vara Criminal da capital, com duração de 30 dias.
O delegado responsável pela investigação afirmou que chegou ao nome de Rafael após analisar as imagens de câmeras de segurança. O suspeito era considerado foragido depois que a polícia o procurou, sem sucesso, em sua casa na comunidade Primavera, em Cavalcante.
Vestígios de açaí
As investigações apontam que Benjamim era o alvo do envenenamento e que Ythallo Rafael teria sido envenenado por uma fatalidade.
Os investigadores revelam que, ao contrário do que uma testemunha afirmou, o chumbinho não foi colocado dentro de um bombom, mas sim em uma bebida.
Como os peritos encontraram vestígios de açaí no estômago das crianças, a investigação aponta que Benjamin deve ter compartilhado o alimento com o melhor amigo, que morreu horas depois de tomar o açaí com chumbinho.
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