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Do temor ao programa linha direta à advocacia por vocação

Minha infância foi marcada pelo pavor à trilha sonora do programa Linha Direta e ao programa como um todo. Isso não pela qualidade, apresentação, conteúdo ou modalidade, mas única e exclusivamente pelo medo de assistir àquelas simulações de casos criminais de repercussão no Brasil.

Tudo aquilo me assustava demais e me fazia imaginar estar ali na cena do crime como espectador próximo que não tinha nada a fazer a não ser se esquivar e se esconder de todo o mal. Até entender que o crime existia para além da ficção e que aquilo tratava de um conteúdo investigativo em busca de colaborar na elucidação, não queria outra coisa a não ser mudar de canal quando o famoso programa entrava no ar.

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Nunca havia me imaginado como um criminalista, como um amante do direito penal, do processo penal, da criminologia e áreas afins antes de concluir o ensino médio, até que ingressei no curso de direito por sempre ter vontade e pelo fato de sempre gostar de falar em público, de me posicionar e opinar em assuntos polêmicos. Até então, não havia despertado o interesse pela área criminal.

Tudo começou como uma espécie de amor à primeira vista e assim que comecei a estudar o direito penal, de pronto, despertou em mim muito interesse pela área. Ao mergulhar sempre mais, ao me dedicar gradativa e incessantemente à esta modalidade do direito, foi aí que comecei a ser apresentado ao meu futuro profissional.

Sempre carreguei comigo um adágio que gosto demais: “Caminho como um sonâmbulo ao destino que Deus me reservou...”. Como católico, devoto e fiel, sempre fui adepto aos desígnios divinos, mesmo que estes possam ser voluntaria e propositadamente modificados.

Já venho há anos exercendo este ofício que me é tão prazeroso e me completo ao fazer o que gosto e gostar do que faço. É esse o binômio essencial à realização profissional.

Quem diria que aquela criança imatura, receosa e temerosa, um dia iria se dedicar tanto a uma área que não se imaginava inclinar de forma natural? Antes soava como uma antinomia, mas hoje tenho plena convicção que tudo isso é uma divindade a mim direcionada como missão neste plano.

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*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.

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