Os prefeitos eleitos de 78 dos 102 municípios alagoanos não nasceram nos locais onde foram escolhidos para governar, segundo levantamento feito pelo G1 com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são 77,3% do total. No estado, somente 23 serão prefeitos de suas cidades natais.
Alagoas tem a terceira maior proporção do Nordeste, perdendo somente para Sergipe (81,08%) e Piauí (79,19%). O estado, contudo, ocupa o 10º lugar no ranking nacional. O número alagoano está dentro da média nacional, onde 7 a cada 10 prefeitos também não são nativos.
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Ainda no Nordeste, Rio Grande do Norte fica logo atrás de Alagoas, com 76,36%. Depois vem Maranhão (73,24%), Pernambuco (69,32%), Paraíba (66,51%), Bahia (59.85%) e Ceará (58.76%), que ocupa o penúltimo lugar.
Mesmo no estado com o menor índice, o Acre, mais da metade dos prefeitos ocuparão cargo em cidades diferentes das que nasceram: 52,38%. Rondônia possui o maior índice, onde somente dois dos 51 eleitos irão governar suas cidades natais, uma porcentagem de 96%.
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