Em entrevista ao portal britânico The Mirror, o escritor de assuntos da família real britânica Tom Quinn revelou a reação do príncipe Harry ao descobrir que precisaria retirar os pertences de Frogmore Cottage, casa fixada na cidade inglesa de Windsor. O duque de Sussex recebeu uma ordem de despejo do pai, o rei Charles III, em março do ano passado.
Segundo o comentarista de questões da realeza, o duque de Sussex chorou e ficou enfurecido ao saber do veredito. “Harry estava absolutamente furioso e em lágrimas por ter sido despejado de Frogmore. Ele sentiu que seu pai não tinha o direito de fazer isso”, ressaltou. Segundo Quinn, o príncipe avaliou o rei Charles como “puramente vingativo”.
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Ao The Mirror, o especialista real declarou que Harry não conseguiu entender que renunciar ao cargo de membro da realeza em março de 2020 o levaria naturalmente a perder a casa real, no caso, a de Frogmore Cottage. Tom Quinn evidenciou que o príncipe decifrou a atitude do pai como uma “rejeição cruel”.
“Harry interpretou isso como uma rejeição cruel. Foi um lembrete doloroso de tudo o que sentiu quando seu pai brigou a sua mãe [a princesa Diana] durante o longo e angustiante divórcio”, relatou o escritor. De acordo com o especialista em realeza, o príncipe se vê como uma “eterna vítima”, enquanto alguns súditos o avaliam como um “pirralho mimado”.
“Sempre que Charles põe o pé no chão, parece injusto com Harry, que sente que depois de tudo o que aconteceu com ele, deveria sempre conseguir o que quiser, seja a segurança paga pelo contribuinte britânico, seja uma luxuosa casa no Reino Unido”, atestou Tom Quinn ao analisar a situação entre pai e filho.
Em março do ano passado, Charles solicitou que o caçula, Harry, e a nora, Meghan Markle, esvaziassem Frogmore Cottage. À época, a imprensa bateu na tecla sobre ser uma represália do rei devido ao livro de memórias lançado pelo duque de Sussex dois meses antes. Na obra, o príncipe fez fortes acusações sobre os integrantes da monarquia.
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