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Piaçabuçu: juíza eleitoral reforça pedido de candidata por tropas federais

Alegação é a de que pleito acontece na cidade sob grande tensão

A candidata a prefeita no município de Piaçabuçu, Maria Lúcia Marinho da Silva Carmo, encaminhou à 38ª Zona Eleitoral um pedido de reforço na segurança da cidade, solicitando o acréscimo no efetivo policial local e o envio de tropas federais. A juíza eleitoral substituta, Laila Kerckhoff, encaminhou à Presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) um despacho para que o pedido seja analisado pelo Tribunal e pelos órgãos de segurança pública.

No documento enviado à 38ª Zona, a candidata Maria Lúcia Marinho narra que o efetivo policial na cidade é insuficiente para acompanhar todo o processo eleitoral, garantir a lisura do processo e reprimir as tentativas de desvios na compra e venda de votos.

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"Historicamente, as eleições no município de Piaçabuçu são realizadas sob a forte tensão entre as coligações, especialmente quanto ao risco iminente de compra de votos. Para estas eleições, não nos parece que a conduta daqueles que pretendem utilizar-se dos meios escusos na busca pelo voto seja diferente", alegou.

No despacho encaminhado ao TRE/AL, a magistrada Laila Kerckhoff enfatiza que o pedido da candidata estaria desacompanhado de qualquer indício de prova e que a carência no efetivo policial é uma realidade em diversos municípios alagoanos.

"Porém, já tendo presidido as eleições municipais de 2012, sou sabedora de que as eleições de Piaçabuçu ocorrem em clima de tensão, pois a disputa é extremamente acirrada, fazendo com que os candidatos adotem posturas não muito adequadas, de maneira extremamente ousada, a fim de obterem, a qualquer custo, êxito nas eleições", explicou a juíza.

A magistrada narra ainda fatos ocorridos nas últimas eleições municipais, quando ela precisou, em parceria com o promotor eleitoral, atuar de forma mais enérgica, com o auxílio, inclusive, da Polícia Federal. Segundo ela, "a presença dos policiais federais à época foi essencial para contermos, por exemplo, um derramamento de camisas da cor de um partido político no dia da eleição, por determinado candidato, e distribuição de inúmeras cestas básicas por outro".

Já em tramitação no TRE/AL, o pedido será distribuído a um desembargador eleitoral que ficará encarregado de relatar aos demais membros da Corte Eleitoral acerca da situação do município. Se aprovado pelo Pleno do Tribunal alagoano, o pedido segue para o Tribunal Superior Eleitoral, onde novamente será relatado e decidido, pelos ministros, o envio ou não das tropas federais.

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