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Dólar recua 1,3% e vai a R$ 4,91 com enfraquecimento da moeda em escala global

Em uma sessão marcada pelo enfraquecimento do dólar contra moedas de maior risco em escala global, o real voltou a ganhar terreno nesta quinta-feira (19).

Em uma sessão marcada pelo enfraquecimento do dólar contra moedas de maior risco em escala global, o real voltou a ganhar terreno nesta quinta-feira (19).


Em queda firme durante praticamente todo o pregão, a divisa americana encerrou os negócios com desvalorização de 1,34% ante a moeda local, cotada a R$ 4,9170 para venda.

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Apesar do mau humor dos investidores internacionais levando a uma queda das ações nas Bolsas no exterior, o dia foi de ajustes e de depreciação do dólar de forma generalizada -o índice DXY, que mede a força da moeda contra uma cesta de divisas, registrou queda de 0,90%.


Já a Bolsa de Valores brasileira andou na contramão do movimento observado entre os pares globais, e, impulsionada por ações de produtoras de commodities, viu o Ibovespa avançar 0,71%, aos 107.005 pontos.


BOLSA BRASILEIRA SOBE COM AJUDA DA ELETROBRAS
Entre os destaques positivos na Bolsa local, as ações da Eletrobras avançaram 2,5%, após o TCU (Tribunal de Contas da União) ter aprovado na véspera o processo de privatização da estatal.


Os ganhos de eficiência esperados com a mudança de controle devem atrair o interesse de grandes fundos.
Papéis de grandes exportadoras de commodities metálicas também se destacaram entre as maiores altas do dia na Bolsa brasileira.


As ações da CSN Mineração avançaram 9,1%, enquanto as da CSN subiram 7,2%, na esteira da alta acima de 2% do minério de ferro negociado na China. Já os papéis da Usiminas tiveram valorização de 5,1%, e os da Vale, de 2,66%.


Acompanhando a alta de cerca de 2% do petróleo no mercado internacional, os papéis da Petrobras também contribuíram para a valorização da Bolsa, com ganhos de 0,84% das ações ordinárias da estatal, e de 1,70% das preferenciais.


"Em um dia de agenda fraca, a recuperação ficou por conta da valorização das commodities, associada ao recuo dos juros futuros, que parecem ter marcado topo no início da semana e apresentam sinais de desaceleração da alta observada nos últimos meses", afirma Leandro De Checchi, analista de investimentos da Clear Corretora.


No mercado de juros futuros, o contrato para janeiro de 2023 recuou de 13,33% para 13,28%. Já o título com vencimento em 2027 passou de 12,17% para 11,96%. Não chegou a fazer preço no mercado a revisão na expectativa de inflação deste ano anunciada pelo governo nesta quinta, de 6,55% para 7,9%.


BOLSAS NOS ESTADOS UNIDOS VOLTAM A FECHAR EM QUEDA
Já nas Bolsas globais, o mau humor da sessão passada voltou a predominar nesta quinta. Nos Estados Unidos, o S&P 500 recuou 0,58%, o Dow Jones cedeu 0,75% e o Nasdaq encerrou em baixa de 0,26%.


"A aversão ao risco ganha força diante de preocupações com o crescimento global", disse o departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco em relatório. "Pesam sobre a avaliação de riscos as incertezas com os desdobramentos da guerra na Ucrânia, com a política de combate à Covid na China e com as persistentes pressões inflacionárias e seus impactos sobre a condução da política monetária no mundo."


As ações da empresa de tecnologia Cisco caíram nesta quinta cerca de 14%, o que as levou para as mínimas em 18 meses, após a empresa alertar sobre a escassez persistente de componentes, preocupando Wall Street quanto ao impacto das restrições da China à Covid-19 e à crise na Ucrânia.


Fabricantes de equipamentos tecnológicos com a Cisco, que se beneficiaram com os gastos de empresas para infraestrutura de tecnologia para incorporar o trabalho híbrido, enfrentam escassez de componentes, que piorou desde que o principal centro de fornecimento da China implementou bloqueios rigorosos contra a Covid-19 em abril.


A evidência de que a inflação elevada está contaminando a economia está gerando calafrios nos investidores, depois que números das principais varejistas dos Estados Unidos mostraram redução no consumo de itens mais caros e que geram maior margem de lucro para as empresas.


Os investidores derrubaram em quase 25% as ações da Target na quarta-feira (18), após o lucro da empresa cair pela metade, à medida que a varejista teve que reduzir os preços de itens mais caros, enquanto os papéis do Walmart cederam mais de 17% desde a divulgação de resultados fracos na terça-feira (17).


Os números da Target revelam que os consumidores gastaram mais em alimentos e utensílios domésticos essenciais em vez de itens não essenciais que geram maior margem de lucro, enquanto o Walmart mostrou que os clientes passaram a comprar itens básicos de margem mais baixa.​


​Reflexo da maior cautela dos investidores nos últimos tempos, o saldo de tesouraria das administradoras de fundos internacionais subiu ao seu valor mais alto desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, segundo pesquisa do Bank of America.

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