
A Semana Santa começou no dia 13 de abril com o Domingo de Ramos da Paixão do Senhor. A Catedral Metropolitana de Maceió está com programação para receber fiéis neste momento, quando se relembra a passagem de Cristo condenado e crucificado, e finaliza no domingo, dia 20, com a Páscoa, na Ressurreição do Senhor.
O Tríduo Pascal começa nesta quinta-feira, às 19h30, com a Missa da Ceia do Senhor, momento que marca o gesto do lava-pés, simbolizando o serviço da Igreja à humanidade.
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Ao final da missa, acontece a transladação do Santíssimo Sacramento, em silêncio, até a Igreja do Rosário, que fica localizada na Rua do Sol, no centro de Maceió.
Na Sexta-Feira Santa, a programação começa às 12h, com o Ofício da Agonia. Às 15h, inicia-se a Celebração da Paixão de Cristo. Posteriormente, segue a procissão do Senhor Morto pelas ruas do Centro.
Nessa sexta-feira, não haverá celebração eucarística. A Igreja prevê uma liturgia própria: a da Paixão do Senhor. O horário das 15h ocorre porque está associado à morte de Cristo.
A celebração é composta por três momentos: a liturgia da Palavra, a oração universal e a adoração da cruz. Durante a adoração, os fiéis se aproximam para beijar o crucificado, em um gesto de profunda reverência e gratidão.
Outro ponto marcante é o silêncio que envolve toda a celebração e não se faz o sinal da cruz nem a bênção final.
No Sábado Santo acontece a Vigília Pascal, às 19h30. Já no Domingo de Páscoa, a Missa Solene é realizada às 9h e às 19h.
Encerrando o Tríduo Pascal, o Sábado Santo é marcado por uma atmosfera de silêncio e recolhimento que antecede a celebração mais importante do calendário cristão: a ressurreição de Jesus.
A celebração da Vigília Pascal acontece à noite e tem início com a Liturgia da Luz, exaltando a ressurreição.
De acordo com Cônego Elison Silva, pároco da Catedral Metropolitana, o mistério da ressurreição é tão central para a fé cristã que sua celebração se prolonga por oito dias. “É tão grande o mistério da ressurreição que se estende até o segundo domingo da Páscoa. Vivemos esse tempo como se fosse um único e contínuo dia: a Oitava da Páscoa”, afirmou.
Cônego Elison também lembrou que a Semana Santa é um tempo propício à oração pessoal, à participação nas celebrações litúrgicas e à vivência da penitência, especialmente na Sexta-feira Santa, quando se recomenda o jejum, a abstinência de carne e a coleta para os lugares santos. “O Papa pediu mais generosidade neste ano, considerando o sofrimento na Terra de Jesus, por conta das guerras”, concluiu.