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HOME > notícias > JUSTIÇA

Justiça proíbe exercício da medicina veterinária por investigados de hospital veterinário em Maceió

Além da suspensão da prática, decisão determina que os denunciados usem tornozeleira eletrônica

Em decisão nesta sexta-feira (4), a Justiça de Alagoas determinou que os investigado no caso de maus-tratos contra animais em uma clínica veterinários, no bairro Barro Duro, em Maceió, foram proibidos de exercer a medicina veterinária ou "qualquer outra função, pública ou privada, relacionada à área de saúde animal". A decisão foi confirmada pelo delegado Leonam Pinheiro.

A suspensão da atividade segue até que o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Alagoas delibere sobre a determinação, podendo optar pela manutenção do registro profissional, de acordo com o documento.

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Os denunciados ainda deverão utilizar tornozeleira eletrônica, com raio de alcance no município de Maceió. "Em caso de indisponibilidade de tornozeleira eletrônica, os pacientes devem permanecer em liberdade, temporariamente, sem o referido aparelho, mediante o compromisso de comparecimento para a colocação do equipamento tão logo haja disponibilidade, o que deverá ser acompanhado pelo Juízo de origem", diz trecho da decisão.

Os investigados ainda deverão fazer um comparecimento periódico em Juízo, respeitando o prazo de até o décimo dia do mês, com o objetivo de informar e justificar atividades, além de estarem proibidos de manter contato entre si, cumprir recolhimento domiciliar das 18h às 7h e comprovar os endereços residenciais e de trabalho dos pacientes, como "cláusula condicionante da eficácia do presente contramando."

O hospital veterinário segue interditado desde 6 de maio deste ano, após ação de equipes do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA).

O caso

O hospital veterinário foi denunciado após a morte de um cão, que havia sido deixado no local para cuidar da tíbia quebrada e, sem justificativa, foi entregue morto ao seu tutor. À época, o caso ganhou destaque nas redes sociais.

Em um vídeo publicado pelo delegado Leonam Pinheiro, o tutor do animal relatou que o cachorro chegou na clínica veterinária apenas com a pata quebrada. Outra pessoa ao fundo chega a questionar "como que um cachorro morre de uma vacina?". "Uma pata quebrada. Isso não existe no mundo. Não existe isso no mundo. Erro de vocês. Você é um médico", completou a segunda pessoa.

Veja o vídeo:

Após a repercussão do caso, o hospital veterinário se manifestou sobre o caso, por meio das redes sociais, e repudiou "qualquer manifestação desprovida de veracidade, baseada em comentários revestidos de interesses outros."

Confira a nota na íntegra

O HVT manifesta o mais profundo pesar pelo óbito do animal LOCK, o qual se encontrava interno no Hospital. Neste momento de dor, a equipe do HVT, se solidariza com os proprietários e expressa as mais sinceras condolências pela perda, ao tempo em que se encontra disponível para esclarecer qualquer situação.

Quanto às informações veiculadas nas redes sociais, o Hospital repudia qualquer manifestação desprovida de veracidade, baseada em comentários revestidos de interesses outros.

O HVT reitera o sentimento de perda do animal, contudo, todos os esforços foram tomados para manter a saúde do paciente. Temos uma equipe qualificada e quem nos conhece de perto sabe o quanto somos preocupados com o bem-estar de cada animal. Todas as nossas instalações são monitoradas e limpas 24 horas, de maneira que a qualquer momento e sem prévio agendamento podemos apresentá-la.

Certo dos esforços em oferecer um serviço de qualidade, o Hospital seguirá esclarecendo o ocorrido conforme a conclusão dos exames realizados e a serem realizados.

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