Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

Subvariantes da Ômicron são detectadas em todos os municípios de Alagoas

Para evitar o vírus, Sesau recomenta vacinação, evitar aglomeração e respeitar a etiqueta respiratória

À medida que a Covid avança e o percentual de vacinados não acompanha, é grande o risco do surgimento e disseminação de novas cepas, que podem ser mais transmissíveis. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os subtipos com maior número de casos em Alagoas atualmente são o BA.1 e BA.2, subvariantes da ômicron (as únicas que estão circulando). Dessas, o BA.2 com maior frequência.

Ainda segundo a Sesau, a pasta permanece em alerta e monitorando os casos, especialmente com a transmissão das subvariantes. A reportagem pergunta à secretaria em quais municípios já foram detectadas. “Todos os municípios. As medidas estão sendo adotadas para conter são as mesmas que já vinham sendo adotadas: vacinação, evitar aglomeração e respeitar a etiqueta respiratória”, informa a Sesau, em relação a cepa BA2, uma das subvariantes da ômicron. Sem entrar em detalhes, a Sesau disse à reportagem que “não foi detectada nenhuma subvariante de interesse, que os subtipos que circulam no Estado são BA.1 e BA.2 e que foram detectadas em todos os municípios alagoanos”.

A informação deve-se ao fato das subvariantes da ômicron não estarem desencadeando quadro grave da doença, pelo menos até agora, por isso não são consideradas “de interesse”. “Até agora a variante que está prevalecendo é a ômicron que tem cinco subvariantes, que podem escapar do sistema imunológico dos pacientes. As subvariantes ainda não provocam quadro grave da doença”, destaca o infectologista Reneé Oliveira.

A Rede Genômica Fiocruz divulgou, na primeira quinzena deste mês, novos dados das linhagens e variantes do coronavírus no Brasil. O relatório é referente ao período de 20 de maio a 2 de junho e destaca a substituição da linhagem BA1 pela linhagem BA2 da variante Ômicron e o aumento na detecção de outras linhagens com maior potencial de transmissão. Até agora a cobertura vacinal foi fundamental para frear o aumento nas hospitalizações e casos graves, mas o registro da doença continua crescendo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu dez variantes do coronavírus, classicadas em quatro categorias. Atualmente estão em circulação principalmente as variantes de preocupação: Ômicron e Delta.

OMS

Em novembro do ano passado, a OMS, em discussões com sua rede de especialistas informou sobre a identificação de uma nova VOC do SARS-CoV-2, denominada Ômicron (B.1.1.529). A Ômicron foi identificada primeiramente em 24/11/2021 na África do Sul, em várias províncias, e, até agora já foi relatada em mais de 170 países.

“A variante apresenta uma série de mutações, algumas são preocupantes e necessitam de um monitoramento assíduo das vigilâncias nos países. No Brasil, os primeiros casos foram confirmados no dia 1/12/2021. Assim, atualmente são consideradas VOC pela OMS as variantes Alfa, Beta, Gamma, Delta e Ômicron. Devido ao declínio significativo na circulação das VOC Alfa, Beta, Gamma e Delta, a OMS as designou como “previamente circulantes”, e a VOC Ômicron e suas sublinhagens como “atualmente circulantes”, em consequência das respectivas tendências epidemiológicas”, informa boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

Artigos Relacionados

Segundo o MS, desde a sua designação como VOC, várias sublinhagens da variante Ômicron foram identificadas, devido ao potencial impacto que essas sublinhagens podem causar nas medidas de saúde pública. Ressalta-se que as evidências atuais (ainda limitadas) sugerem que a sublinhagem BA.2 e suas descendentes são mais transmissíveis quando comparadas à BA.1, porém não têm impacto, até o momento, na severidade da doença, na eficácia das vacinas e no diagnóstico laboratorial.

“Não existem evidências robustas que mostrem mudança na eficácia dos tratamentos atuais. Além da sublinhagem BA.2, outras três sublinhagens da VOC Ômicron BA.4, BA.5 e BA.2.12.1 adquiriram algumas mutações adicionais que podem afetar suas características. O número de casos e o número de países que relatam a detecção dessas três variantes estão aumentando. Evidências limitadas até o momento não indicam um aumento nas hospitalizações ou outros sinais de aumento da gravidade dos casos”, diz boletim do MS.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas