Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

1,5 mi de casas são chefiadas por pessoas sem ensino fundamental

Por outro lado, apenas 92.916 casas em situação de fome são chefiadas por pessoas com ensino superior completo


				
					1,5 mi de casas são chefiadas por pessoas sem ensino fundamental
Muitas famílias com pouco alimento nas geladeiras. Felipe Nyland/picture alliance via Getty Images

Dos 3,2 milhões de domicílios em situação de insegurança alimentar grave no Brasil, quase metade (46% — que corresponde a 1,5 milhão) é chefiada por pessoas com ensino fundamental incompleto.

Esses dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua): Segurança Alimentar 2023, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo retrata a condição de segurança alimentar nos domicílios do país, usando a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia).

Leia também

Em 1.473.840 de casas em situação de fome, o responsável pelo domicílio não conseguiu completar o ensino fundamental. Ainda nesse recorte por nível de escolaridade, 679.248 residências (21,2%) são chefiadas por pessoas formadas no ensino médio.

A parcela de domicílios com insegurança alimentar grave lideradas por pessoas sem instrução e com ensino fundamental incompleto ou completo é de 67,4% (2.159.496 casas).

Apenas 92.916 domicílios (2,9%) com insegurança alimentar grave têm responsáveis pela renda da família com ensino superior completo. Na sequência, há 67.284 residências (2,1%) chefiadas por pessoas com ensino superior incompleto.

Dos 3,2 milhões domicílios em situação de fome:

403.704 domicílios (12,6%) são chefiados por pessoas sem instrução;

1.473.840 domicílios (46%) são chefiados por pessoas com ensino fundamental incompleto ou equivalente;

281.952 domicílios (8,8%) são chefiados por pessoas com ensino fundamental completo ou equivalente;

205.056 domicílios (6,4%) são chefiados por pessoas com ensino médio incompleto ou equivalente;

679.248 domicílios (21,2%) são chefiados por pessoas com ensino médio completo ou equivalente;

67.284 domicílios (2,1%) são chefiados por pessoas com ensino superior incompleto ou equivalente; e

92.916 domicílios (2,9%) são chefiados por pessoas com ensino superior completo.

Com isso, a Pnad Contínua mostra que domicílios com responsáveis com baixa escolaridade tendem a ter maior participação na insegurança alimentar. Mas por que isso acontece? O Metrópoles conversou com especialistas para entender os impactos.

Nathalie Beghin, do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), afirma que a baixa escolaridade é “uma das múltiplas causas da fome, pois revela um amplo espectro de outras carências”. “A fome e a miséria são a expressão de falta de Estado, o que resulta na violação de direitos de parte da população, especialmente a empobrecida”, afirma.

Mais informações noMetrópoles

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas