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IMA alerta para a importância da preservação do bioma

Bioma exclusivamente brasileiro, ela se estende por boa parte do estado de Alagoas


				
					IMA alerta para a importância da preservação do bioma
aatinga enfrenta desafios decorrentes das mudanças climáticas. Ailton Cruz

Apesar da riqueza e biodiversidade que a caracterizam, a Caatinga enfrenta desafios decorrentes das mudanças climáticas, como processos mais intensos de seca e desertificação. No Dia da Caatinga, comemorado neste domingo (28), o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) reforça a importância da preservação desse importante bioma.

Resiliência

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Quando se aborda a resiliência, um dos principais desafios impostos pelas mudanças climáticas é a diminuição do tempo de resposta para que os ambientes se recuperem após perturbações. Um fator preocupante, visto que a biodiversidade da Caatinga possui diversas espécies endêmicas, ou seja, que habitam apenas regiões onde o bioma ocorre. O menor tempo para se ajustar frente a perturbações pode diminuir a área de adequação dessas espécies, que podem, assim, correr risco de extinção.

Gabriela Cota, assessora ambiental de clima do IMA, explica que a recuperação das condições ambientais ideais para ocorrência e desenvolvimento de espécies após eventos climáticos extremos pode ser um processo lento, especialmente em áreas já vulneráveis, como a Caatinga. Esse cenário de instabilidade é exacerbado pela frequência e intensidade crescentes destes eventos, que dificultam o ajuste das espécies e de outros elementos naturais à nova realidade ambiental.

“Uma vez que esse ambiente tem seu tempo de resposta limitado para testar e perpetuar suas estratégias frente ao novo desafio climático imposto, a resiliência (a capacidade de se recuperar diante perturbações ambientais ou provocadas pelo ser humano) também se fragiliza. Assim, as chances de se observar o aumento de áreas atingidas pela desertificação, por exemplo, se tornam mais altas, o que favorece a vulnerabilidade que estes ambientes terão para lidar com perturbações, ou eventos climáticos extremos, seguintes”, descreve Cota.

Em consonância com essa preocupação, a Organização das Nações Unidas (ONU) destaca, para o Dia do Meio Ambiente de 2024, a necessidade de "Restauração da terra, na desertificação e na resiliência à seca". Esse tema ressalta a relevância global da preservação de ambientes como a Caatinga.

*Com assessoria

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