Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

MPE denuncia acusado de estuprar e engravidar enteada por três vezes no Pilar

Com a denúncia, o órgão ministerial pede também a manutenção da prisão preventiva dos dois

O Ministério Público de Alagoas (MPE) denunciou duas pessoas por estupro de vulnerável e conivência contra a vítima que sofria a violência desde os 12 anos de idade e teria engravidado três vezes em decorrência dos crimes. A denúncia foi efetuada nesta quinta-feira (28). Os denunciados são o padrasto da vítima, apontado como o autor do estupro, e o primo dele, que teria assumido e registrado a paternidade do primeiro filho da vítima para encobrir a participação do primeiro. Com a denúncia, o órgão ministerial pede também a manutenção da prisão preventiva dos dois.

O promotor de Justiça Sílvio Azevedo afirma que a vítima tinha medo do padrasto, com quem convivia na própria casa. interpreta os crimes como uma estupidez e esclarece sobre a necessidade de os denunciados serem mantidos presos.

Leia também

“A menina que começou a ser abusada aos doze anos, ameaçada, silenciou, engravidou aos catorze. O padrasto, o estuprador, para se livrar e continuar com a violência sem que a companheira e mãe da vítima , que também era estuprada, desconfiasse, combinou com o primo para assumir a paternidade, mas não parou por aí, os estupros tiveram continuidade e mais duas crianças nasceram. Então, denunciamos os dois, defendemos a prisão preventiva porque entendemos que o primo do autor, ao se dizer pai da primeira criança fruto do estupro, compactua com o crime e em liberdade colocariam a vida delas em risco”, ressalta Azevedo.

O advogado de Clécio Zeferino teria entrado com o pedido de relaxamento de prisão.

“Assim, o denunciado Clécio além de conivente, ao registrar uma filha da vítima como pai, cometeu o crime tipificado no art. 242”, explica o promotor de Justiça. O artigo diz que  “dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil é crime. 

O caso

O crime teve início em 2012, quando a menina tinha 12 anos. A mãe convive com o denunciado Edilson Zeferino dos Santos há vinte anos, mas em depoimento à polícia confessou que ele sempre teve comportamento agressivo obrigando-a, inclusive, a manter relações sexuais contra a sua vontade.

Quando decidiu morar com o autor, ela já tinha dois filhos e a menina tinha aproximadamente oito anos. Quatro anos após ele começou a abusá-la sexualmente, aos quatorze teve a primeira filha, momento em que sua mãe tomou conhecimento das violências por ela sofridas.

A mãe passou a desconfiar de que havia algo errado porque, segundo ela, a menina nunca havia namorado e seu companheiro costumava chamá-la para sair e a mesma, corriqueiramente, retornava aos prantos para casa.

Até que um dia a pré-adolescente confessou que ele seria o verdadeiro pai da criança. Os estupros contra mãe e filha continuaram e a mãe afirma não ter denunciado antes por medo, segundo o MPE. Ainda de acordo com o órgão ministerial, ela também teve três filhos com Edilson e durante uma das gestações ocorreu a descoberta de que sua filha teria engravidado dele.

*Com assessoria

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas