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HOME > esportes > ALAGOANO

Arivaldo Maia foi dono de bordões que marcaram gerações

Os memoráveis 'Para explodir ponte de safena' e 'Tem besouro venenoso no mosqueteiro do...' são lembrados


				
					Arivaldo Maia foi dono de bordões que marcaram gerações
Arivaldo narrou durante 55 anos na Rede Gazeta de Rádios. Arquivo pessoal

Nos seus mais de 55 anos de Organização Arnon de Melo (OAM), no Timaço e na antiga Rádio Gazeta AM, Arivaldo impactou com suas narrações milhares de alagoanos, mas, em muitos dos jogos, o que marcava o torcedor eram os seus bordões.

Arivaldo era referência na narração esportiva no Nordeste e popularizou, principalmente no Estado de Alagoas, o uso de bordões para tornar as transmissões radialísticas de futebol ainda mais lendárias para quem ouvia.

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Os inesquecíveis "Para explodir ponte de safena", "A bola corre com o tempo" e "Tem besouro venenoso no mosqueteiro do..." após um gol marcado são vivos na memória dos torcedores até hoje.

Durante 15 anos, o ex-executivo de Marketing da TV Gazeta, John Kennedy Silva, nos relatou sobre o quão marcante era ouvir Arivaldo Maia e seus bordões.

"Arivaldo Maia foi, sem dúvida, um dos maiores locutores esportivos do Brasil. Eu passei grande parte da minha vida ouvindo as narrações vibrantes dele, né? E eu adorava quando ele falava 'Jogo pra explodir ponte de safena!'. É um cara sempre muito competente. Eu tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Trabalhamos na mesma empresa, na Gazeta. Nunca tive uma relação próxima dele por conta das distâncias profissionais. A gente trabalhava em áreas distintas, mas era um grande ídolo. Grande ídolo de todo mundo. Quando eu falei pra minha esposa hoje de manhã que ele tinha falecido, imediatamente, ela lembrou do BG dele, e olhe que ela nem acompanha futebol nem nada. Disse que lembrava quando falava "Arivaldo Maia". Então, assim, foi uma grande perda para o Jornalismo esportivo, para a crônica esportiva", comentou John.


				
					Arivaldo Maia foi dono de bordões que marcaram gerações
Os bordões de Arivaldo Maia marcaram gerações de torcedores alagoanos. Gilberto Lima/Arquivo Pessoal

Arivaldo também foi parte importante na vida de famílias amantes do futebol. O delegado da Polícia Civil, João Marcello Almeida, contou para a GazetaWeb como Arivaldo e suas narrações marcaram a relação com a torcida e com seu irmão.

"Era uma situação muito engraçada, meu irmão era bom em imitações, quando nos encontrávamos sempre soltava os bordões do Arivaldo. O mais marcante foi na época da final da Copa Conmebol de 99, entre CSA e Talleres, na convocação da torcida azulina quando ele falava "É jogo para explodir... Ponte de safena!"

Arivaldo também moldou e foi referência para as novas gerações de narradores no Estado que chegaram após ele. O atual narrador do Timaço da Gazeta, Luciano Barbosa, nos revelou sua relação com Arivaldo e como ele foi a grande inspiração para adotar os bordões em suas narrações.

"Na minha opinião, Arivaldo Maia foi o grande nome do Rádio Esportivo Alagoano. Ele foi o grande narrador, o grande locutor, o grande professor. Eu o apelidava de Mito Ari, inclusive nas transmissões, quando ia falar o nome da equipe, da coordenação, que o Ari foi o coordenador de Timaço da gazeta também. Antes do problema que teve na pandemia de Covid-19, eu sempre me referia ao Arivaldo Maia como o Mito Ari. Todas as vezes que eu o encontrava, ele me tratava com muito carinho. Me chamava de meu menino. E me dava conselhos, sempre algumas dicas e claro que a gente tinha que assimilar a dica do Arivaldo, porque era simplesmente o Arivaldo Maia quem estava te aconselhando. Aquele cara que você ouvia quando pequeno, ouvindo rádio, e agora estava tendo a realização, eu diria, de trabalhar com ele, trabalhar ao lado dele, dividir o microfone com ele. Ele marcou gerações com o seu profissionalismo e os seus bordões. Os bordões que vão ficar, obviamente, na memória do torcedor. E eu sempre achei que uma frase de efeito, ela de fato faz aquilo a que se propõe. Ela causa um efeito e muitas vezes um efeito positivo. E os bordões do Ari faziam isso. Causavam efeito positivo. E eu trazia isso pra mim também. E por conta dessa influência de Arivaldo Maia, também criei alguns bordões que eu uso durante as transmissões, como o "papai do céu briga', "gira o planeta a bola", "o apito soou, a bola rolou" e "o revelando emoções". E eu deixo, claro, meus agradecimentos aqui de coração a Arivaldo Maia por tudo aquilo que ele fez pela comunicação esportiva no Estado de Alagoas e por todos aqueles a quem ele influenciou com a sua capacidade profissional."

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