Boletim semanal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostra que Alagoas registrou cinco mortes suspeitas causadas por dengue. Os óbitos em investigação aconteceram em Maceió (1); Santana do Mundaú (1); União dos Palmares (2) e Viçosa (1). Uma morte foi confirmada até agora: o jogador de futebol João Leonardo, de 19 anos, que morava em Atalaia.
De janeiro a 1º de abril de 2024, a circulação de dois sorotipos da doença foi identificada no estado, sendo o DENV-1, com 105 casos em 23 municípios, e o DENV-2, com 12 ocorrência em seis cidades alagoanas.
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A dengue possui quatro sorotipos, denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 E DENV-4, todos podem gerar formas assintomáticas, leves ou graves e, inclusive, óbito.
No entanto, o DENV-2 e o DENV3, são considerados os mais virulentos. De 1º de janeiro até 1º de abril, 117 casos foram testados por RT –PCR, informa trecho do boletim da Sesau.
Até a Semana Epidemiológica 13, foram notificadas 3.560 ocorrências suspeitas da doença em Alagoas, o que representa um aumento de 134,2%, na comparação com o mesmo período de 2023.
Dos 3.560 casos notificados em 2024, 1.807 foram confirmados (1.770 como dengue, 34 como dengue com sinais de alarme e 3 como dengue grave), 694 foram descartados e 1046 aguardam encerramento (existe um prazo de 60 dias a partir da data de notificação).
A dengue é endêmica no Brasil, com a ocorrência de casos durante o ano todo, e tem um padrão sazonal, coincidente com períodos quentes e chuvosos, quando são observados o aumento do número de casos e um risco maior para epidemias. A infecção pelo vírus dengue (DENV) pode ser assintomática ou sintomática.
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