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Alagoas tem o pior saldo de emprego do país no 1º semestre

Estado foi o único do País a registrar saldo negativo no período, apontam dados do Caged

Alagoas encerrou o primeiro semestre deste ano com o pior saldo de empregos do País. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram fechados 5.565 postos de trabalho no estado. Este é o resultado da diferença entre as 65.529 demissões e 59.964 admissões no período. O resultado teve variação negativa de 1,58% em relação ao mesmo período do ano passado, no auge da pandemia.

De acordo com os dados do Ministério da Economia, homens com o ensino fundamental incompleto foram os mais penalizados em Alagoas pelo fechamento de postos. Entre os homens, o saldo negativo ficou em -9.587 vagas. Já as mulheres tiveram situação melhor e fecharam o semestre com saldo positivo de 4.022 vagas.

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As pessoas com ensino fundamental incompleto tiveram saldo negativo de -10.763. Entre as profissões, os trabalhadores agropecuários foram os que mais perderam postos de trabalho em Alagoas, com -15.141. Só entre os trabalhadores ligados à cana-de-açúcar, o saldo negativo ficou em 13.996.

Já o setor que mais teve melhor saldo foi o de trabalhadores de serviços administrativos, com 2.847 novos postos de trabalho. Quando analisados os dados por faixa etária, o que se mostra é que os jovens com idade entre 18 e 24 anos tiveram o melhor cenário, com saldo positivo de 3.321 novos postos. Já as pessoas com idade entre 40 a 49 anos tiveram o pior saldo, que fechou negativo em -3.335 postos de trabalho.

CENÁRIO NACIONAL

No acumulado de 2021, o Brasil teve saldo positivo de 1.536.717 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério da Economia, que divulgou ontem (29) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged. Em junho, o Brasil gerou 309.114 postos de trabalho em junho deste ano, resultado de 1.601.001 admissões e de 1.291.887 desligamentos de empregos com carteira assinada. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.899.685, em junho, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao mês anterior.

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, é a primeira vez, desde a crise de 2015, que o país ultrapassa o patamar de mais de 40 milhões de postos formais de trabalho. Ele acredita que a retomada da economia brasileira e o retorno seguro ao trabalho continuarão em ritmo acelerado com o avanço da vacinação da população contra Covid-19, em especial nos setores de serviços e comércio, os mais afetados pelas medidas de enfrentamento à crise sanitária.

Em breve, ainda de acordo com Guedes, serão lançados novos programas, como o serviço social voluntário e os bônus de inclusão produtiva (BIP) e de incentivo à qualificação profissional (BIQ). “Tememos muito o efeito cicatriz, que é a mutilação de uma geração em função de uma pandemia dessa; já no setor educacional, já temos esse receio no setor educacional. E queremos, então, acelerar a absorção desses jovens, seja com treinamento de qualificação profissional, seja com serviço social voluntário para que eles se preparem para o mercado formal de trabalho”, disse o ministro, durante coletiva virtual para divulgar os dados do Caged.

A expectativa é que o BIP e o BIQ gerem cerca de 2 milhões de empregos para jovens de 16 a 22 anos. As vagas deverão ser de meia jornada de trabalho, com bônus de meio salário mínimo. Parte do bônus, o BIP, será pago inicialmente com dinheiro público e, depois, com recursos do Sistema S, e a outra parte, o BIQ, pago pelo empregador.

Os dados apresentaram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 125.713 postos, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, que criou 72.877 novos empregos; indústria geral, saldo positivo de 50.145 postos, concentrados na indústria de transformação; agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, mais 38.005 postos de trabalho gerados; e construção, que registrou 22.460 novos trabalhadores.

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da Federação. Em todo o país, o salário médio de admissão em junho de 2021 foi de R$ 1.806,29. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 1,59 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,09%.

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