As necessidades nutricionais do corpo mudam ao longo da vida. No caso das mulheres, a chegada da menopausa pode influenciar em questões como alterações hormonais, ganho de peso ou perda de massa óssea. Uma das estratégias para aliviar estes efeitos é incluir proteínas vegetais na dieta, concluiu Harvard.
A investigação da Universidade de Harvard, liderada por Andrés V. Ardisson Korat, garante que as proteínas vegetais são essenciais para mulheres após os 50 anos. Isso porque aquelas que consumiam o macronutriente tinham 46% mais chances de não ter doenças ou distúrbios físicos e mentais à medida que envelheciam.
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Em contrapartida, as participantes que consumiam proteína animal tinham 6% menos probabilidade de manter a saúde, em parte, devido a problemas como o aumento do colesterol. Quem ingeria os dois tipos de proteínas gozavam de melhor saúde do que aquelas cujo consumo de proteínas estava abaixo do recomendado.
Vale ressaltar ainda que a proteína vegetal também ajuda a regular os hormônios, principalmente quando também é rica em fitoestrógenos — compostos naturais com estrutura semelhante aos estrogênios. Soja, semente de linhaça, alfafa e brotos de soja são bons alimentos para incluir na dieta.
A semente de linhaça, por exemplo, ajuda a atenuar as incômodas ondas de calor e a secura vaginal por conta da alta concentração de lignanas. Já a alfafa ameniza a sudorese repentina causada pela menopausa.