A ejaculação precoce é uma disfunção sexual comum, em que o paciente encontra dificuldade para retardar o seu momento de clímax do sexo, o que pode incomodar a outra pessoa envolvida no ato.
Um artigo recente publicado na revista Trends in Urology & Men’s Health sugere que o problema, bem como outras disfunções sexuais, pode receber uma abordagem mais simples, que não inclui a necessidade de remédios, apenas a adesão a um hábito simples.
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“As intervenções farmacológicas sempre terão um papel a desempenhar, mas ter mais opções é bem-vindo”, disse o cientista Lee Smith, da Anglia Ruskin University, ao site The Sun. Ele é um dos responsáveis pelo artigo.
Smith e seu grupo argumentam que aumentar os níveis de atividade física pode ser uma saída para quem está enfrentando o problema. De acordo com os pesquisadores, estudos anteriores já mostraram que correr moderadamente por 30 minutos, cinco dias por semana, foi tão eficaz na redução da ejaculação precoce quanto a dapoxetina – remédio que costuma ser usado para o problema.
Outros trabalhos apontaram que treinamentos de força para o assoalho pélvico também foram eficientes para “curar” a ejaculação precoce em voluntários.
Benefícios
Os exercícios físicos são capazes de agir positivamente reduzindo vários fatores de risco das disfunções sexuais masculinas, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, inflamação crônica, obesidade, aterosclerose, hipertensão e ansiedade. Também aumentam os níveis de testosterona no corpo.
“Embora a atividade física não seja oficialmente recomendada para a disfunção erétil, ela é altamente indicada para prevenir e tratar disfunção erétil, ejaculação precoce e baixa libido”, afirmam os autores.