
Tempo e maternidade são dois substantivos que parecem caminhar dentro de um relógio que está sempre adiantado. Na agenda das mães, compromissos, responsabilidades, demandas, atividades e cobranças vão consumindo o passar dos segundos. É preciso ser muitas para, ao menos, acompanhar o tic-tac. Mas e quando o tempo é outro? Talvez não tão acelerado, nem tão devagar, mas único e diferente.
No caso das mães que andam no compasso desse tempo, a maternidade ganhou um adjetivo para além dos muitos que já carrega: atípica. Ela descreve a vivência de algumas mulheres que têm filhos que demandam um outro olhar, um outro cuidado. Seja nas redes sociais, seja em grupos de pais e cuidadores, elas compartilham os desafios e inspiram umas às outras formando uma rede de apoio, acolhimento e conscientização.
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“Definir a maternidade atípica é desafiador. Mas diria que é entender que o desenvolvimento do seu filho é diferente daquilo que você está esperando, e em um tempo que é diferente”, avalia a nutricionista e professora universitária Patrícia Costa Bezerra, 54 anos. “É entender o desenvolvimento fora do tempo, para refazer suas metas de vida, seus objetivos, e, principalmente, entender que você tem um controle menor sobre a vida”, acrescenta.
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