Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Por que governo classificou marcas como impróprias para consumo

Produtos não tinham café entre seus ingredientes e não podem ser considerados alimento, diz Ministério da Agricultura


			
				Por que governo classificou marcas como impróprias para consumo
Café fake apreendido. — Foto: Reprodução

As marcas Melissa, Pingo Petro e Oficial de "pó para preparo de bebida sabor café", apelidado de "café fake", são impróprias para consumo, informou o Ministério da Agricultura nesta sexta-feira (23).

A categoria, que não é o mesmo que o pó de café, pode confundir consumidores porque tenta imitar as embalagens de marcas famosas — a descrição "pó para preparo de bebida sabor café" fica em letras pequenas, na parte de baixo dos pacotes. Além disso, ele é mais barato.

Leia também

Por que não servem para consumo? Os produtos eram feitos apenas de impurezas e matérias estranhas, sem apresentar café em sua composição, informou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura, Hugo Caruso.

Segundo ele, os itens das três marcas eram feitos de "lixo da lavoura" – grãos ardidos, defeituosos, que são dispensados no processo de produção de café,

A legislação brasileira permite um limite de 1% de impurezas e matérias estranhas na produção de café. Sendo que:

matérias estranhas são pedras, areia, grãos ou sementes de outras espécies vegetais, como de erva daninhas;

e impurezas são galhos, folhas e cascas.

A lei, porém, proíbe completamente os chamados elementos estranhos, que são grãos ou sementes de outros gêneros (como milho, trigo, cevada), corantes, açúcar, caramelo e borra de café solúvel ou de infusão.

Além disso, os três lotes continham níveis de micotoxinas (uma toxina cancerígena) superiores ao tolerado pela legislação.

Após a apreensão dos produtos das três marcas, em fevereiro, o governo já havia dito que os ingredientes encontrados na análise mostraram que eles não poderiam ser considerados alimento. Na época, os nomes das marcas não foram revelados, apenas as localizações de suas fábricas: São Paulo, Paraná e Santa Catarina.


			
				Por que governo classificou marcas como impróprias para consumo
Café fake apreendido. — Foto: Reprodução

Em resposta ao g1, a empresa responsável pelo Melissa afirmou que o "produto não é comercializado nem rotulado como 'café torrado e moído'" e que "não utiliza exclusivamente grãos de café, mas sim uma formulação alternativa legalmente permitida".

O g1 aguarda respostas das marcas Oficial e Pingo Preto.

Com o preço do café subindo constantemente ao longo dos meses, o "pó sabor café" se espalhou pelos supermercados no início do ano e ganhou o apelido de "café fake" ou "cafake".

Em janeiro, um pacote de 500 g de uma marca de pó saborizado poderia ser encontrado nos supermercados por R$ 13,99, informou a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

Apesar de informar na embalagem que se trata de um "pó sabor café", as marcas trazem fotos de uma xícara de café, acompanhada por grãos — além de imitar cores, fontes e terem nomes similares às marcas populares. Tudo isso pode induzir o consumidor ao erro.

Por exemplo, a marca Melissa, desclassificada pelo Ministério da Agricultura, além de ter o nome parecido, imita as cores da embalagem do café Melitta.

"O problema desses produtos é que eles utilizam no rótulo elementos visuais dando a entender que se trata de café, quando, na verdade, o que tem dentro da embalagem é outro componente", diz Mariana Ribeiro, nutricionista do programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec).


			
				Por que governo classificou marcas como impróprias para consumo
Saiba como diferenciar café do 'fake café' pela embalagem. — Foto: Bruna Azevedo / arte g1

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Relacionadas

X