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Motorista que atropelou 18 pessoas em Copacabana é condenado pela Justiça

Pena de 1 ano e meio de prisão foi convertida em prestação de serviços à comunidade

Antônio de Almeida Anaquim foi condenado em primeira instância ao cumprimento de pena de 1 ano e meio de prisão e ao pagamento de multa por falsidade ideológica. No começo de 2018, ele atropelou 18 pessoas no calçadão de Copacabana. A decisão foi publicada nesta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça do Rio.

A pena de 1 ano e meio de prisão foi convertida em prestação de serviços à comunidade. Mas, assim como a multa, pode ser revista caso o réu entre com um recurso. De acordo com o entendimento do juiz Marcel Laguna Duque Estada, da 36ª Vara Criminal, Anaquim mentiu ao afirmar que não tomava medicamentos, fazia tratamentos ou sentia tonturas ao renovar a habilitação em 2015. Após o acidente, ele informou à polícia que havia sido diagnosticado com epilepsia aos 12 anos.

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Duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas quando o carro de Anaquim invadiu o calçadão de Copacabana por volta de 20h30 do dia 18 de janeiro de 2018. Em depoimento após a ocorrência, ele atribuiu o acidente a um apagão. Em julho, a Justiça acolheu nova denúncia contra Anaquim por homicídio culposo e lesão corporal culposa oferecida pelo Ministério Público estadual. O processo relativo a essa denúncia ainda não foi encerrado.

Essa não foi a primeira vez que Anaquim se envolveu em um acidente de trânsito. Em 2015, bateu de moto na traseira de uma van escolar, no Leblon. Tampouco foi sua primeira passagem pela polícia. Em 2007, foi levado para a delegacia depois de chamar uma mulher de "lésbica marrenta". No ano seguinte, prestou depoimento após socar um motorista no pátio de um shopping.

Uma das vítimas do acidente foi o australiano Christopher John Gott, de 63 anos. Foragido da Justiça australiana, Gott foi preso em 1994 e condenado a seis anos de prisão, reduzida a dois anos em cárcere e dois anos em liberdade condicional, por ofensas sexuais com crianças. Em 1996, ele disse que iria morar com seus pais em Melbourne, a 3.754 quilômetros de distância, mas na viagem de ônibus desceu em Adelaide e não foi mais visto pelas autoridades locais. Ele morreu no hospital Miguel Couto, de falência múltipla dos órgãos, em 3 de junho de 2018.

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