
O tenente-coronel Mauro Cid afirmou nesta segunda-feira (9), em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, durante o interrogatório sobre a tentativa de golpe de Estado, que o general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, era elo entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e os acampamentos montados em frente aos quartéis generais.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro também confirmou recebimento de recursos de Braga Netto, em uma caixa de vinho, mas não soube precisar o valor. O dinheiro foi recebido no Palácio da Alvorada, e, segundo Cid, foi repassado ao tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira.
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Cid apontou Braga Netto como pertencente de um grupo moderado no sentido de pressionar o ex-presidente Bolsonaro a tomar uma medida com relação ao resultado das eleições.