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Sequestro no Prado: o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso do PM que matou filho e cunhado

Major Pedro Silva teria fugido da Academia de Polícia Militar, dando início ao crime


			
				Sequestro no Prado: o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso do PM que matou filho e cunhado
Paulo determina apuração da fuga de major que matou família pela PM e comissão de delegados. Francisco Nogueira

O bairro Prado, em Maceió, foi palco de uma tragédia no último sábado (7), quando o major da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), Pedro Silva, fez cinco pessoas reféns em uma casa e matou o filho de 10 anos - Pierre Victor - e o ex-cunhado - sargento da PM Altamir Galvão, de 61 anos. O próprio oficial também morreu durante o crime.

O QUE SE SABE

Leia também

1. Pedro Silva fugiu

Pedro Silva estava detido na Academia da Polícia Militar, após ser preso em janeiro por violência doméstica contra a ex-companheira. No sábado (7), ele foi autorizado a receber visita dos filhos, com autorização da ex-mulher, que estava em Maceió para prestar depoimento em um processo administrativo contra o major.


			
				Sequestro no Prado: o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso do PM que matou filho e cunhado
Major Pedro Silva. Reprodução

Durante a visita, segundo relato do genro, Pedro fugiu pela porta lateral da academia, interceptou o carro de um amigo — que havia levado as crianças até o local — e o obrigou a levá-lo até a casa da ex-mulher. O homem foi esfaqueado ao tentar resistir.

2. Início do sequestro

De posse das crianças, Pedro Silva seguiu até a casa da ex-esposa, localizada na Rua Manaus, no bairro Prado. No local, ele manteve como reféns a ex-mulher, os dois filhos (de 3 e 10 anos), além da irmã e do irmão dela.


			
				Sequestro no Prado: o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso do PM que matou filho e cunhado
Vítimas da tragédia no Prado, em Maceió. Foto: Reprodução

3. Comunicação durante o sequestro

Durante o cárcere, o major enviou vídeos diretamente para a filha de 32 anos, que estava em resguardo após dar à luz um bebê de um mês. Ela foi a única pessoa com quem Pedro aceitou negociar. O celular dela foi entregue à polícia para investigação.

4. O desfecho da tragédia

A negociação foi conduzida pelo Bope. Pedro matou o cunhado e o filho de 10 anos. Em seguida, ele foi morto durante a intervenção policial para garantir a segurança dos reféns sobreviventes. Três deles — duas mulheres e uma criança de dois anos — foram resgatados.

5. O histórico de violência

Familiares relataram um histórico de 25 anos de agressões cometidas por Pedro Silva contra a ex-companheira e outras mulheres. Parentes do major chegaram a revelar que o militar já tinha atirado na perna de uma ex-companheira e cortado cabelo de mulheres na rua. Ele foi preso em janeiro de 2025 pelo crime de violência doméstica.

O QUE FALTA SABER

1. Como o major conseguiu fugir

O principal ponto de investigação neste momento é entender como Pedro Silva escapou da Academia da Polícia Militar, mesmo estando sob custódia.

O governador Paulo Dantas determinou uma apuração rigorosa sobre o ocorrido, envolvendo o comandante-geral da PM, coronel Paulo Amorim, e três delegados da Polícia Civil.

Sepultamentos e repercussão

O corpo do sargento Altamir Galvão foi sepultado nesta segunda-feira (9), em Maceió. Familiares estavam abalados e revoltados com o crime.

O corpo do menino Pierre Victor, filho do major, será enterrado em Palmeira dos Índios, onde estudava. A escola divulgou nota lamentando a morte e destacando que o menino era carinhoso, inteligente e tinha um futuro promissor.

Pedro Silva, de 58 anos, também foi enterrado em um cemitério na parte alta de Maceió.

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