
A operação Saint Louis, desencadeada nesta terça-feira (3) pelas forças da Segurança Pública de Alagoas, terminou com nove suspeitos de integrar facções criminosas presos e mais um morto em confronto com a polícia nas cidades de São Luís do Quitunde, Barra de Santo Antônio e Paripueira, todas localizadas no Litoral Norte alagoano.

Foram cumpridos 12 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, com base em provas técnicas coletadas durante as investigações.
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Do total, oito foram presos em São Luís do Quitunde e outro na Barra de Santo Antônio. Mais um foi baleado, levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Outros dois estão foragidos.
O suspeito preso é apontado pela Polícia Civil como braço armado do tráfico na região, possuía uma longa ficha criminal, com envolvimento em roubos, homicídios e outros crimes violentos.
"A função dele era garantir, com poder bélico, que as bocas de fumo não fossem invadidas por outros traficantes", destacou o delegado Igor Diego, diretor da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Dracco).

As investigações da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), em parceria com a 8ª CPM/I, identificaram que as facções atuavam principalmente nas regiões do Alto do Redentor, na Rua do Dendê e no entorno do Quitunde, que ficam nas partes alta e baixa da cidade.

Foram apreendidas seis armas de fogo, sendo uma pistola calibre 9mm, 2 revólveres calibre 38 e 3 espingardas; munições de calibres diversos; e R$ 13.300,00 em espécie.

Coordenada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), a ação contou com a participação do chefe da Inteligência da SSP, delegado Gustavo Henrique; do diretor da DRACCO, delegado Igor Diego; e do comandante da 8ª Companhia de Polícia Militar Independente (8ª CPM/I), Major Gonzaga.

A operação mobilizou diversas unidades da Polícia Militar, como BOPE, ROTAM, BPRv, RPMon, 2º, 6º e 14º BPMs, 8ª CPM/I, CPChoque e CPRaio. A Polícia Civil participou com agentes da DRACCO, CORE e Diretoria de Polícia Judiciária da Área 2 (DPJ-2), com apoio aéreo do Departamento Estadual de Aviação (DEA).