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MPF-RJ e PF investigam desvio de recursos em fundos de pensão

Foram expedidos sete mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. Bens e ativos financeiros de 46 pessoas físicas e jurídicas foram bloqueados

O Ministério Público Federal noRio de Janeiro(MPF-RJ) e a Polícia Federal realizaram na manhã desta sexta-feira (24) a Operação Recomeço. O objetivo é apurar o possível desvio de recursos dos fundos de pensão Petros, da Petrobras, e Postalis, dos Correios, na aquisição de títulos mobiliários do Grupo Galileo.

A prisão de sete pessoas e a busca e apreensão em 12 endereços - Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro - foram autorizadas. Além disso, foi determinado o bloqueio de bens e ativos financeiros de 46 pessoas físicas e jurídicas, em valor superior a R$ 1,35 bilhão.

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No início da tarde, a Polícia Federal informou que dos sete mandados de prisão temporária, três já haviam sido cumpridos: um ex-diretor financeiro do fundo Postalis, preso em Brasilia/DF; um homem ligado ao grupo Galileo; e um dos donos da Universidade Gama Filho, ambos no Rio de Janeiro. Estão sendo procuradas mais 3 pessoas ligadas ao grupo Galileo e também um dos donos da Universidade Gama Filho.

Segundo o MPF, em dezembro de 2010, o Grupo Galileo emitiu debêntures no valor de R$ 100 milhões para captar recursos para recuperar a Universidade Gama Filho. As investigações encontraram fortes indícios de que o dinheiro captado foi ilegalmente desviado para outros fins, em especial para contas bancárias dos investigados, de terceiros e de pessoas jurídicas relacionadas aos investigados, o que levou à quebra definitiva da Gama Filho e da UniverCidade, também mantida pelo Grupo, e ao descredenciamento delas pelo Ministério da Educação em 2014, com danos a milhares de estudantes.

O esquema também prejudicou os fundos de Pensão Postalis e Petros, que adquiriram em 2011 as debêntures do Grupo Galileo confiando na recuperação da Gama Filho. A operação causou perdas aos segurados no valor de R$ 90 milhões e também foi apurada pela CPI dos Fundos de Pensão na Câmara dos Deputados, cujo relatório final, aprovado em abril de 2016, concluiu pela irregularidade da compra dos títulos mobiliários e apontou indícios de graves ilícitos penais.

A 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro autorizou a prisão do ex-diretor financeiro do Postalis Adilson Florêncio da Costa, dos sócios do Grupo Galileu à epóca dos fatos Márcio André Mendes Costa e Ricardo Andrade Magro, dos então representantes legais da Universidade Gama Filho Paulo César Prado Ferreira da Gama e Luiz Alfredo da Gama Botafogo Muniz, do ex-diretor do Grupo Galileo Carlos Alberto Peregrino da Silva e do advogado Roberto Roland Rodrigues da Silva Júnior.

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