Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍCIA

PM manteve recepcionista de pousada como refém, diz PC

Ele foi flagrado atirando contra uma pessoa que caminhava em via pública, no bairro de Cruz das Almas


				
					PM manteve recepcionista de pousada como refém, diz PC
Uma imagem de videomonitoramento da pousada onde ele estava hospedado mostrou o momento em que atirou contra um homem.. Reprodução

Após atirar contra uma homem, em uma rua do bairro de Cruz das Almas, em Maceió, um policial militar voltou para a pousada onde estava hospedado e rendeu o recepcionista, mantendo-o refém por cerca de 30 minutos. É o que aponta investigação da Polícia Civil, coordenada pelo delegado Arthur César. O caso ocorreu na noite de sábado (27).

Uma imagem de videomonitoramento da pousada onde ele estava hospedado mostrou o momento em que atirou contra um homem.

Leia também

No vídeo, ele conversa na calçada com um amigo. Na ocasião, um homem se aproxima, momento em que o policial saca a arma e atira contra a vítima, que se esconde por trás de um poste.

É possível ver que ele dispara por duas vezes gritando para a vítima voltar. Na sequência, o homem alvo do PM corre, atravessando a via, que estava movimentada de carros. O policial ainda atravessa até o meio da rua e dispara mais uma vez entre os veículos. Por sorte, ninguém se feriu.

“[Depois disso] Ele volta para a pousada, rende o recepcionista, leva ele até a área da piscina e lá ele passa cerca de 30 minutos com o recepcionista, ameaçando ele. A gente acha que ele estava com um surto psicótico. A gente não sabe ao certo o que estava causando ali”, disse o delegado Arthur César.

A autoridade policial afirma que está analisando solicitar a realização de um exame de insanidade mental.

“A gente precisa saber a motivação de tudo isso. Talvez pedir o exame de insanidade mental dele, para saber a real responsabilidade penal dele. O que a gente sabe, eu conversei bastante com a família, é que ele estava realmente sofrendo abalos psicológicos em decorrência das atividades policiais que ele exerce em Pernambuco. E que ele não deveria estar armado, para a família, que tinha até desconhecimento que ele estava com essa arma de volta", afirma o delegado.

O advogado do sargento, Napoleão Lima Júnior, alega que ele agiu em legítima defesa porque estava sendo ameaçado e que não tentou matar ninguém.

Segundo a defesa, o caso aconteceu após um show que estava sendo realizado no bairro. “O militar foi ao show, mas não levou sua arma. Ele contou que foi ameaçado durante o evento por um grupo de cerca de dez pessoas, que falavam que iam roubá-lo. Ele conseguiu se afastar desse grupo e, quando acabou o show, ficou na porta da pousada conversando”, falou.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas