A espera terminou. Após ser lançado em várias partes do mundo, "Pokémon Go" foi liberado no Brasil nesta quarta-feira (3). Disponível nas lojas virtuais da Apple e do Android, a febre chegou oficialmente ao Brasil e, em Maceió,já está mobilizando inúmeros usuários. O país foi o 38º a receber o jogo.
No aplicativo, idealizado pela Niantic, os usuários precisam caçar personagens no mundo real, usando a câmera do celular. O aplicativo é gratuito, mas o jogador tem a opção de pagar por alguns itens.
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Na América Latina, o servidor para o game está funcionando há apenas algumas horas e fãs do universo criado pela Nintendo já estão espalhados "caçando monstros".
Na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), localizada na parte alta de Maceió, os estudantes, aproveitaram o espaço e saíram à procura dos personagens.
A estudante de jornalismo, Karina Dantas, está animada com o aplicativo. "Acho que o jogo é bem diferente do que estamos acostumados pois fica muito mais ligado ao nosso dia a dia do que outros jogos. Estou bem empolgada", disse a universitária.
O game utiliza realidade aumentada e GPS para trazer o universo Pokémon para a vida real. A ideia do aplicativo, que utiliza a localização do jogador para sincronizar com o mapa virtual, é capturar e treinar os 151 Pokémons. Para isso, é necessário que os jogadores saíam pela cidade com os celulares em busca de cumprir as tarefas.
"É um pouco complicado também sair andando com o celular na rua, então procuro ponderar quando se pode tirar o celular da bolsa, visto que Maceió é uma cidade perigosa", ressaltou a estudante Karina Dantas.
Na orla da Pajuçara, o universitário Breno Almeida, de 23 anos, está desde às 18h "caçando". Ele já ia patinar quando soube que o aplicativo foi liberado. "Eh muito bom para passar o tempo, para me divertir. A pessoa vai andando e vai achando os Pokémons. Gostei, é muito divertido". Ele está acompanhado do amigo Isaias Fagundes, de 18 anos.
O jogo de realidade aumentada da Nintendo alcançou mais de 65 milhões de usuários nos Estados Unidos em apenas sete dias após o lançamento. O game dos monstrinhos de bolso valorizou as ações da Nintendo, se tornou mais usado que Twitter e Tinder e provocou todo tipo de fenômeno - de lesões em jogadores a alertas de departamentos da polícia por todo o mundo.
Teve também uma popularização de bebês com nomes de pokémons, pessoas assaltadas por ladrões que usavam o app para atrair vítimas a lugares desertos e até um homem que foi demitido em Cingapura após criticar o país por ainda não ter acesso ao jogo.
Atualmente, "Pokémon Go" foi lançado na América do Norte, vários países da Europa, Japão e outras regiões da Ásia. Segundo John Hanke, presidente-executivo da Niantic, o jogo deve chegar a 200 mercados no total.