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Bolsonaristas promovem ato na Paulista para pressionar STF

Manifestação chamada por Bolsonaro e aliados pede 'justiça já' e reúne Tarcísio e outros governadores


				Bolsonaristas promovem ato na Paulista para pressionar STF
Apoiadores de Jair Bolsonaro reunidos neste domingo (29), na região da avenida Paulista. Anna Virginia Balloussier/Folhapress

Manifestantes se reuniram na avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (29), para participar de um ato chamado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua defesa diante do avanço do julgamento da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal).

Apesar do clamor do núcleo mais próximo de Bolsonaro por um indulto ou anistia ao ex-presidente, o ato foi divulgado sob um mote mais genérico de "justiça já", deixando em aberto o que pode ser reivindicado no palanque montado em frente ao Masp, onde os manifestantes começam a se aglomerar.

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Bolsonaro, caso condenado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado, pode ter pena de 40 anos de prisão.

Nos discursos, houve críticas às penas dos acusados do 8 de Janeiro. O ex-presidente recentemente chamou de "malucos" aqueles que pediam por intervenção militar após a sua derrota na eleição de 2022.

O ato na Paulista, organizado pelo pastor Silas Malafaia e chamado por Bolsonaro e seu entorno, começou pouco antes das 14h, horário em que o ex-presidente subiu ao trio. A movimentação na avenida neste domingo foi menor do que a da manifestação anterior, de abril.

Quatro governadores participaram: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Cláudio Castro (PL-RJ) e Jorginho Mello (PL-SC). Os dois primeiros são vistos como possíveis presidenciáveis no próximo ano. Publicamente, o governador de São Paulo nega e se diz pré-candidato à reeleição no estado.

Tarcísio, diferentemente de outros participantes, não se referiu diretamente a ministros do STF, embora tenha repetido críticas ao fato de Bolsonaro estar inelegível. O discurso de Tarcísio durou poucos minutos, mas incluiu uma série de ataques ao governo Lula. O governador criticou prejuízos nos Correios, falou em corrupção na gestão e disse: "Fora, PT".

Filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que também compareceu ao ato, colocou o indulto como uma condição para o apoio do pai em 2026. Neste mês, em entrevista à Folha, ele declarou que o candidato deve brigar com o STF por isso, se necessário, incluindo até "o uso da força".

O deputado Marco Feliciano (PL-SP), o senador Marcos Rogério (PL-RO), o ex-deputado Deltan Dallagnol e os filhos de Bolsonaro Flávio, Carlos e Jair Renan se reuniram no Tivoli Mofarrej, hotel vizinho à avenida Paulista.

Bolsonaro esteve antes no Palácio dos Bandeirantes com Tarcísio e outros governadores aliados. Todos se encontraram no hotel, onde se hospedou Silas Malafaia. De lá, seguiram em grupo para o trio elétrico.

Ainda no hotel, Feliciano disse torcer para "que o povo venha, que o povo não desista". "Nós temos razão de estar aqui, temos a questão do 8 de janeiro, da anistia, queremos o presidente Bolsonaro elegível em 2026."

O senador Magno Malta (PL-ES) contemporizou a declaração de Flávio sobre um possível "uso da força" contra o STF caso a direita eleja um presidente em 2026. "Nós não temos força, acho que o Brasil hoje, com as Forças Armadas que tem, não tem munição para dez minutos de... Vai usar a força de quem?"

Fez na sequência uma analogia com um rato encontrado em casa. O morador tenta tapar os buracos, "bota mais cimento", mas o roedor sempre aparece de novo.

"Você não vai conseguir [se livrar do rato] fechando o buraco, você só vai conseguir se matar o rato. E, trazendo para nós, o único veneno que nós dispomos é o voto. Então essa força [a qual Flávio se referiu] é trabalhar com força para poder eleger os nossos."

Marcos Rogério definiu o ato do dia como "acima de ideologias e partidos", e sobretudo "um grito de liberdade".

A anistia para presos por envolvimento nos ataques do 8 de Janeiro em Brasília também está em pauta.

Também circularam críticas à ministra do STF Carmen Lúcia, que na última semana falou que não se pode permitir uma "ágora em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos". Estava no meio de seu voto favorável à responsabilidade das plataformas pelo conteúdo divulgado por terceiros.

A frase causou indisposição com a direita bolsonarista. Marcos Rogério, por exemplo, afirmou que "parece muito errado" o tribunal tenta "disciplinar o que que é neutralidade de rede". Magno Malta foi mais feroz no ataque: "Carmen Lúcia foi porta-voz da maior sandice que já pude ouvir em minha vida".

Antes da chegada de Bolsonaro, o deputado federal Paulo Bylynskj e os deputados estaduais Lucas Bove (PL), Letícia Aguiar e Coronel Tadeu, todos do PL, fizeram discursos reclamando do governo Lula e das decisões do STF.

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