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Serial killer fazia postagens pró-Rússia e seguia mulheres semelhantes às suas vítimas

Albino Santos de Lima foi preso em 17 de setembro e confessou a morte de oito pessoas


				
					Serial killer fazia postagens pró-Rússia e seguia mulheres semelhantes às suas vítimas
Albino Santos de Lima foi preso em setembro. Ascom Polícia Civil AL

O homem apontado como o maior serial killer da história de Alagoas, Albino Santos de Lima, de 42 anos, utilizava pelo menos dois perfis nas redes sociais para investigar suas vítimas. As postagens tinham conteúdo pró-Rússia, a favor de Israel e também de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Albino Santos, preso em 17 de setembro, seguia mulheres semelhantes às que assassinou no período de um ano (2023-2024).

"Estou atualizado sobre a situação. A Rússia está certa; a Ucrânia é um estado desertor da Rússia e deve ser tomada à força. Os outros países, que são hipócritas, ficam falando besteira. Se isso não aconteceu com o país deles, se acontecesse, eles também tomariam à força. Os Estados Unidos estão entre eles", escreveu ele em uma publicação.

A Polícia Civil confirmou o uso de ambos os perfis, cujo usuário fazia menção a operações de guerra. Além de seguir pessoas semelhantes às suas vítimas, ele acompanhava as páginas de notícias de Alagoas. Conforme o inquérito, o serial killer guardava matérias que mencionavam os seus crimes, assim como visitava os túmulos das vítimas.

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Albino confessou a morte de oito pessoas e negou participação no assassinato de um casal que frequentaria a mesma igreja que ele. Além disso, oito inquéritos, registrados entre anos de 2019 e 2020, serão reabertos para averiguar a participação de Albino. Na época, ele morava na parte alta da cidade.

O Instituto de Criminalística de Maceió analisou as munições encontradas nos corpos das vítimas cujas circunstâncias dos assassinatos eram parecidas.

Albino utilizava uma pistola calibre 380, que pertencia ao pai dele, um ex-policial militar. O serial killer já atuou como segurança penitenciário. O DNA balístico da arma foi incluído em um banco nacional do Ministério da Justiça para possíveis conexões com outros crimes.

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