O delegado plantonista na Central de Flagrantes, Antônio Carlos Machado, fez um pedido de medida protetiva de urgência, amparado pela Lei Maria da Penha, para resguardar a integridade de uma mulher espancada pelo marido nessa quinta-feira (22), dentro de casa, na Barra de Santo Antônio. O acusado ainda tentou matar a esposa, ateando fogo em um colchão dentro do imóvel.
Segundo a polícia, o incidente ocorreu quando a vítima manifestou sua intenção de se separar, sendo agredida, ameaçada e tendo seu quarto incendiado pelo agressor. A ação gerou danos no guarda-roupas e na cama da vítima.
O caso será apurado pelo 19º Distrito Policial (DP) de Barra de Santo Antônio, que irá investigar as acusações de lesão corporal dolosa no âmbito da violência doméstica, além das denúncias de ameaça e incêndio em residência habitada.
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O CRIME
Um homem foi preso suspeito de tentar matar a esposa queimada ao atear fogo em um colchão, na noite dessa quinta-feira (22), dentro da residência do casal, no Povoado Santa Luzia, na Barra de Santo Antônio, Litoral Norte de Alagoas. A vítima ainda foi espancada pelo companheiro antes do incêndio.
Segundo informações do relatório do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), a guarnição da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar foi acionada ao local da ocorrência e se deparou com o suspeito contido por moradores.
Os vizinhos e a vítima relataram aos policiais que o autor, de 41 anos, teria espancado a esposa e, em seguida, ateado fogo em um colchão dentro da residência, com o intuito de provocar o incêndio.
Apesar do fato, quando da chegada da guarnição, o fogo já havia sido controlado pelos populares. Após o flagrante, os policiais deram voz de prisão ao morador.
Já a vítima, de 40 anos, foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho, em Maceió, devido aos ferimentos sofridos, seguindo, depois, para a Central de Flagrantes.
O autor, por sua vez, foi autuado por ameaça, violência doméstica contra a mulher, lesão corporal dolosa e incêndio em casa habitada ou destinada à habitação.
Após os procedimentos policiais, a mulher foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), para o exame de corpo de delito.