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HOME > notícias > POLÍCIA

Dentista liderava esquema de tráfico entre AL, MG, SP e PB

Homem foi preso nesta quinta-feira, durante operação que também cumpriu mandados na PB, em SP e MG

Durante coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta quinta-feira (23), os delegados Sidney Tenório e Igor Diego, da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), deram detalhes da Operação Escobar, que desarticulou uma organização criminosa com atuação nos estados de Alagoas, Paraíba, São Paulo e Minas Gerais. O grupo era liderado por um dentista de Maceió, que foi um dos presos durante a ação policial. Ele estava em uma fazenda situada no município de Ibateguara no momento em que foi preso.

No total, a operação resultou na prisão de sete pessoas, sendo cinco delas em Alagoas, uma em São Paulo e uma em Minas Gerais - esses dois últimos que seriam os fornecedores dos entorpecentes - em especial cocaína. Sete carros e duas motocicletas foram apreendidas. Diversos materiais como computadores, caderno de anotações e celulares também foram recolhidos pela polícia.

"O líder dessa organização já havia sido preso em 2014, pelo crime de tráfico e associação para o tráfico de drogas. Ele ficou preso até 2018, e aí sair do sistema prisional, continuou praticando o crime de tráfico de drogas e se organizou para ser o grande mentor do grupo, onde os traficantes entravam em contato com ele e faziam a ponte com traficantes de Minas Gerais e São Paulo, que encaminhavam a droga para Alagoas, onde era distribuída em Maceió, Boca da Mata, Rio Largo, Barra de São Miguel, Ibateguara e Palmeira dos Índios. Essa investigação dura mais de um ano, todo material probatório já está nos autos e hoje o grande objetivo da operação era prender os integrantes e realizar buscas com o objetivo de apreender computadores, celulares, joias e dinheiro”, destacou Igor Diego.

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Além disso, foram sequestrados dois apartamentos na Jatiúca pertencentes ao líder da organização criminosa, que utilizava a atividade da pecuária - na fazendo que tem em Ibateguara - para fazer lavagem de dinheiro. Agora, a polícia vai investigar se essa propriedade no interior de Alagoas foi adquirida com o dinheiro do tráfico.

Segundo a Polícia Civil, não é possível dizer a quantidade de drogas que entrou em Alagoas nesse período - vinda de São Paulo e Minas Gerais. Mas, de acordo com a movimentação financeira nas contas dos acusados, foram movimentados mais de R$ 7,5 milhões com o tráfico de drogas nos últimos anos.

“Todo o material apreendido em Alagoas, em São Paulo e em Minas Gerais será coletado e analisado por especialistas. A gente espera que venham novas fases da operação a partir dessas informações”, destaca o delegado Sidney Tenório.

Uma pessoa que seria alvo de um mandado de prisão não foi localizada e é considerada foragida.

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