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HOME > notícias > POLÍCIA

Ex-vizinhos relatam brigas e agressões entre Dr. Jairinho e sua ex-mulher

Testemunhas ouvidas pelo RJ2 relataram diversos episódios entre o vereador e Ana Carolina Netto. Em um deles, ela foi parar no hospital e fez exame de corpo de delito

Brigas, gritos, pedidos de socorro e muito barulho. Esses são os relatos de antigos vizinhos de Dr. Jairinho e de sua ex-esposa, Ana Carolina Ferreira Netto, em um condomínio da Barra da Tijuca.

Os episódios foram revelados depois que o vereador começou a ser investigado no inquérito que trata da morte do menino Henry Borel, de 4 anos, enteado do político.

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Amigos e vizinhos do casal revelaram brigas frequentes no apartamento onde Jairinho morava com a mãe de seus dois filhos.

“Todo mundo sabia que ele batia nela”, diz um vizinho.

Outro vizinho confirma os episódios de violência.

“Era agressão semanal. Espancamento, inclusive, com pedido de socorro dela”, diz a testemunha.

Uma terceira testemunha, próxima do casal, diz que Jairinho agrediu Ana Carolina também numa viagem a Portugal.

“Eu soube, não sei quem voltou antes, não sei se foi ele ou ela, aí eles se separaram. Aí ela descobriu que ele estava com uma mulher, e aí foi um escândalo, briga”, diz uma pessoa próxima ao casal.

Depois da separação, Dr. Jairinho tentou invadir o prédio em que a ex-mulher morava.

“Uma vez eu presenciei ele aqui arrombando o portão de entrada porque ela se recusou a recebê-lo. E ele arrombou o portão da entrada”, conta uma testemunha.

Briga com registro na polícia e corpo de delito

Uma das brigas aconteceu, segundo registro na polícia, no fim de 2013. Na delegacia, Ana Carolina, então mulher do vereador, contou que Dr. Jairinho sempre foi violento, que foi agredida diversas vezes e que uma vez tentou enforcá-la, mas que ultimamente tinha ficado mais violento.

O relato diz ainda que no dia 29 de dezembro, ela encontrou Jairinho na garagem do prédio, dentro de um carro, falando ao celular com outra mulher. Que naquela noite, Jairinho teve um ataque de fúria, a segurou pelo braço e a arrastou até a cozinha. Lá passou a ofendê-la e depois passou a chutá-la por diversas vezes com muita força.

Procurada, Ana Carolina negou que tivesse feito a ocorrência policial que relata a agressão de Dr. Jairinho. Mas, além da ocorrência feita na época, o RJ2 teve acesso ao laudo do exame de corpo de delito realizado por ela na época.

O exame foi solicitado no dia 3 de janeiro de 2014, cinco dias depois da agressão.

O laudo afirma que a mulher, então com 34 anos, alegou agressão com chute no dia 29 de dezembro por volta das 21h, e cita o atendimento no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, que resultou num boletim de atendimento médico.

O exame descreve quatro equimoses ou hematomas: um deles amarelado com centro violáceo de 11 por oito centímetros na parte superior da perna direita, outro de três por três centímetros no joelho direito, e um terceiro de nove por oito centímetros na parte superior da perna esquerda. O documento fala ainda de um hematoma na face interna do braço direito de três por dois centímetros.

O laudo afirma que há vestígio de lesão à integridade corporal ou à saúde da pessoa examinada com possíveis nexos causal e temporal ao evento alegado, e o instrumento que produziu a lesão foi uma ação contundente.

Filha fugiu de casa

Quatro vizinhos relatam ainda que depois de uma briga no apartamento de Jairinho e Ana Carolina, a filha do casal, que na época tinha 11 anos, chegou a fugir de casa. A menina, que levou uma mochila, só foi encontrada horas depois.

“Acho que tinham tido uma briga no dia anterior. Aí ela pegou a mochila e saiu pela porta do condomínio pela manhã. A partir daí colocaram a menina numa terapia porque ela não tem uma boa relação com o pai. Acharam ela meia-noite, perto da madrugada, próximo ao Barra Shopping”, diz uma testemunha.

Quem conviveu com a ex-mulher afirma que Ana Carolina está com medo, e diz que, para proteger os filhos, não vai falar o que sabe à polícia, e que ainda hoje recebe uma mesada de Jairinho.

Dr. Jairinho e a atual mulher, Monique Medeiros, a mãe de Henry Borel, são investigados pela morte do menino no dia 8 de março.

A polícia investiga o histórico de violência do vereador. Na segunda-feira (5), uma ex-namorada do vereador voltou à Delegacia da Criança e do Adolescente para falar sobre as agressões que a filha dela sofreu, quando os dois namoravam, oito anos atrás.

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