As investigações relacionadas ao acidente ocorrido no dia 24 de fevereiro, envolvendo uma lancha e um jet ski, no município de Marechal Deodoro, continuam. De acordo com a delegada Liana Franca, que está à frente dos trabalhos, duas pessoas que estavam em um barco e testemunharam o acidente devem ser ouvidas na próxima semana.
Além disso, ela conta que aguarda o resultado da perícia e da reprodução simulada realizadas pela Marinha no local do acidente, para que possa entender as circunstâncias em que a colisão ocorreu. "Vamos concluir o inquérito o mais rápido possível. Estamos aguardando o resultado da perícia e da reconstituição. Também devemos ouvir duas testemunhas na próxima semana", pontuou.
Joel Juvêncio Albino, de 63 anos, que sobreviveu ao acidente, recebeu alta médica na manhã de hoje, conforme informou o filho dele. Ele ficou bastante lesionado, precisando ser internado na Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Já dois funcionários de Joel e que estavam no jet ski não resistiram aos ferimentos e vieram a óbito no Hospital Geral do Estado (HGE).
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O ACIDENTE
O acidente aconteceu em trecho da Lagoa Mundaú. Três homens que estavam na embarcação foram socorridos. Dois deles, José Cícero dos Santos, de 47 anos, e Benedito dos Santos, de 58 anos, não resistiram aos ferimentos e morreram. Joel Albino, um conhecido comerciante proprietário do "Bar do Joel", que fica situado na Ilha de Santa Rita, foi internado e já recebeu alta da Santa Casa.
O acusado de provocar o acidente é o proprietário da moto aquática, o policial militar Lucas Teixeira, de 26 anos, que se apresentou e prestou depoimento dias após o fato. De acordo com a delegada, tudo se encaminha para o indiciamento do militar, tendo em vista que ele não tinha habilitação para conduzir jet ski e, também, seguia em alta velocidade na lagoa.
"Queremos entender as circunstâncias do acidente, saber como aconteceu. De qualquer maneira, ele é inabilitado e vinha em alta velocidade", reforçou a delegada Liana Franca.
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