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HOME > notícias > POLÍCIA

Antes do sepultamento, Polícia Científica analisa restos mortais para atestar se pertencem ao menino Cauã

Um dos procedimentos a serem feitos é o exame de DNA para comparar com material genético da mãe da criança

A Polícia Científica vai analisar os restos mortais encontrados no fim da tarde dessa quinta-feira (28), em uma área de mata, na Rota do Mar, no Benedito Bentes, para atestar se são mesmo do menino Cauã, de 3 anos.

Um dos procedimentos a serem feitos é o exame de DNA para comparar com material genético da mãe da criança. Só após o resultado será possível a liberação da ossada para que os parentes providenciem o sepultamento. Cauã não tinha registro de nascimento, segundo a família.

Apesar de a confirmação não ter sido dada pelos legistas, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) divulgou que não há dúvidas de que os restos mortais são do garoto desaparecido. No local, as roupas que seriam de Cauã foram encontradas.

Ele estava sumido desde 18 de abril. Fernando Henrique de Andrade, de 25 anos, que era um dos cuidadores, foi preso e alegou que, no dia do fato, o menino estava “aperreando” em casa e, por isso, o agrediu com tapas. O jovem disse que a criança caiu, bateu a cabeça na parede e começou a ter convulsões, vindo a falecer.

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“Ele (criança) estava ‘aperreando’ e dei uns tapas nele. Ele bateu a cabeça. Fiquei nervoso. A criança começou a ter convulsão, tentei massagear, mas ele já estava sem vida”, relatou o jovem à imprensa. Após o fato, o jovem afirmou que ficou com medo de levar o menino a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para não ser responsabilizado pela morte, já que o falecimento, segundo ele, teria sido acidental.

O rapaz, inclusive, confessou que foi ele quem teve a ideia de jogar o corpo da criança no matagal. “Foi tudo muito rápido. Quando dei nele e ele bateu a cabeça. Tive medo de levar (criança) ao hospital e pensarem que matei por mal. De acontecer o que está acontecendo agora. Eu que tive a ideia. Minha esposa não teve envolvimento com nada. E pedi a ela para não contar o que tinha acontecido".

Em entrevista à imprensa, o delegado Gustavo Xavier contou que a adolescente ainda será ouvida na delegacia para saber se ela tem envolvimento no caso. Ele revelou que a polícia está investigando possíveis ameaças que a mãe de Cauã teria sofrido. Para o delegado, o cadáver estava no local onde foi encontrado havia pelo menos 10 dias. O jovem deverá ser indiciado em flagrante por ocultação de cadáver.

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