
As condições climáticas do local onde a brasileira Juliana Marins, 26, caiu são os principais agravantes do resgate, segundo especialistas. A publicitária escorregou durante uma trilha e está presa em uma área remota do vulcão Rinjani, na Indonésia, desde sexta-feira. Hoje é o quarto dia de operações para resgatá-la
O que torna resgate tão complexo
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Especialistas citam características da região como principais agravantes. Ion David, especializado em segurança de trilhas e guia de turismo da Associação Veadeiros, de Goiás, afirma que a parte em que Juliana caiu não é fácil de ser acessada devido ao terreno íngreme e pelo clima na região.

Resgate com helicóptero é possível, mas acúmulo de névoa impede seu uso. A administração do parque afirmou que o governo local incentivou o uso do resgate aéreo, principalmente nas primeiras 72 horas após o incidente, mas disse que era necessário um helicóptero específico, com um guincho que pudesse transportar pessoas e cargas para áreas de difícil acesso.
Não é um lugar que a gente chega caminhando. Neste caso, a equipe precisa usar cordas e técnicas verticais para acessar o local. A outra situação que complica é o clima: lá tem muita neblina. E não dá para visualizar nada. Geralmente, no fim de tarde baixa a neblina e é necessário parar o resgate.
Ion David, especializado em segurança de trilhas
'Drone poderia ajudar a levar alimentos e bebidas para a brasileira. No entanto, David explica que o equipamento teria de ser um modelo específico para levar os itens, que nem sempre as equipes de resgate têm à disposição. "Se eles tivessem um drone grande, que carregasse esse tipo de peso, talvez fosse possível usá-lo", diz.