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Netflix ganha mais de 9 milhões de clientes e lucro dispara em 2024

Mesmo assim, ações da empresa caíram nesta sexta-feira (19/4) com o anúncio de mudanças de métricas divulgadas


				
					Netflix ganha mais de 9 milhões de clientes e lucro dispara em 2024
Plataforma de streaming atraiu 9,33 milhões de novos assinantes no primeiro trimestre. Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Um ritmo alucinante de novas estreias e a restrição do compartilhamento de senhas estão surtindo efeitos positivos no balanço da Netflix. Ao menos, é isso que indicam os resultados do primeiro trimestre deste ano da empresa, divulgados na noite de quinta-feira (18/4). No geral, os números superaram em diversas frentes as previsões feitas pelo mercado.

A Netflix, por exemplo, faturou US$ 9,33 bilhões em vendas nos primeiros três meses do ano. O número ficou acima da projeção de U$ 9,26 bilhões dos analistas. O lucro líquido também cresceu, atingindo US$ 2,33 bilhões, ou US$ 5,28 por ação. Nesse caso, houve uma alta de 79,2%, na comparação ao mesmo período do ano passado.

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Além disso, a plataforma de streaming atraiu 9,33 milhões de novos assinantes no primeiro trimestre. Esse contingente representa quase o dobro das previsões, cuja média era de 4,84 milhões para o período. A elevação foi de 16% no trimestre, chegando a um total de 269,6 milhões de assinantes – mais do que a população do Brasil.

Lançamentos

Para analistas, um dos fatores que garantiu a obtenção de tais resultados foi a velocidade de lançamentos de filmes e séries. Neste ano, a Netflix apresentou aos consumidores um novo produto a cada duas semanas. A lista inclui minisséries como “A Grande Ilusão” e “Griselda”, além dos dramas “The Gentleman” e “O Problema dos 3 Corpos”.

Ao vivo

O comunicado afirma ainda que houve forte alta na visualização de novos títulos. O drama “Griselda”, lançado em 2024, registrou 66,4 milhões de reproduções, enquanto a série “Avatar: The Last Airbender”, foi vista 63,8 milhões de vezes. A empresa também começou a investir em programação ao vivo, incluindo especiais de stand-up, luta livre e boxe.

O outro motivo da arrancada da companhia no trimestre foi a restrição do compartilhamento de contas que, no Brasil, começou a valer em maio do ano passado. Como resultado dessa política a empresa ganhou novos assinantes em todo o mundo. No primeiro trimestre deste ano, isso ocorreu especialmente nos Estados Unidos e no Canadá.

“Com mais de duas pessoas por domicílio em média, temos uma audiência de mais de meio bilhão de pessoas”, disse a companhia, em carta aos acionistas. “Nenhuma empresa de entretenimento já operou nessa escala e com essa ambição.”

Queda das ações

Nesta quinta-feira (19/4), porém, as ações da empresa caíram com a informação dada pela companhia de que não serão mais divulgados, a partir de 2025, dados sobre a contagem de assinantes e a receita média por cliente. Esses números têm sido a principal maneira pela qual os investidores avaliam o desempenho da plataforma, mas a Netflix tenta mudar o foco para métricas tradicionais como vendas e lucro. Analistas, contudo, acreditam que a medida pode indicar que a empresa atingiu o pico de crescimento em alguns mercados.

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