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Europa ultrapassa 1 milhão de mortes por Covid-19, diz OMS

Divisão da entidade na Europa alerta que região tem registrado cerca de 1,6 milhão de novos casos por semana, mas vê boas notícias com o avanço da vacinação

A Europa ultrapassou a marca de um milhão de mortes por Covid-19 e tem registrado cerca de 1,6 milhão de novos casos por semana, alertou nesta quinta-feira (15) o diretor regional da OMS (Organização Mundial da Saúde), Hans Kluge.

Dados do "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford, apontam 964 mil óbitos no continente até o momento. Isso ocorre porque a divisão da OMS na Europa tem cerca de 50 países e inclui a Rússia e nações da Ásia Central.

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A Europa é a região mais afetada pelo vírus e concentra mais de 30% de todas as mortes e de todos os casos do mundo.

A região concentra seis países dos dez com mais mortes por Covid-19 do mundo, segundo o "Our World in Data": Reino Unido (127 mil), Itália (115 mil), Rússia (102 mil), França (99 mil), Alemanha (79 mil) e Espanha (76 mil).

As quatro nações com mais óbitos, no entanto, não são do continente e têm muito mais vítimas do vírus: Estados Unidos (564 mil), Brasil (361 mil), México (210 mil) e Índia (173 mil).

Ritmo da vacinação

Apesar dos números alarmantes, Kluge se mostrou otimista com o avanço da vacinação e queda no número de mortes entre os mais idosos.

O diretor regional da OMS disse que a proporção de óbitos por Covid-19 entre pessoas com mais de 80 anos, que foram priorizadas na vacinação, caiu para quase 30% na Europa — o nível mais baixo da pandemia.

Ele também afirmou, durante uma visita à Grécia, que já se vê "os primeiros sinais de que a transmissão pode estar diminuindo em vários países" e também uma "incidência decrescente" entre os mais velhos.

No início do mês, Kluge havia criticado a velocidade da vacinação contra a Covid-19 na Europa, dizendo que o ritmo era "inaceitável" e prolongava a pandemia.

Mais de 162 milhões de doses foram aplicadas na Europa, o que coloca o continente atrás de EUA (192 milhões) e China (175 milhões) e à frente da Índia (111 milhões), segundo o "Our World in Data".

A taxa da doses aplicadas em relação à população é de 21,72 a cada 100 habitantes. O número está bem acima da média mundial (10,59) e do Brasil (14,49), mas muito atrás do que Israel (118,88), Chile (64,13) e EUA (57,49).

Casos de coágulos

Em relação à preocupação recente de casos de coágulos após a aplicação de vacinas, Kluge destacou que o risco de as pessoas terem coágulos sanguíneos é muito maior para infectados com Covid-19 do que para pessoas que recebem o imunizante de Oxford/AstraZeneca.

"Que não haja dúvidas sobre isso: a vacina da AstraZeneca é eficaz na redução da hospitalização por Covid-19 e na prevenção de mortes", afirmou Kluge, ressaltando que a OMS recomenda seu uso para todos os adultos elegíveis.

No dia 7, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou a mudança da bula da vacina para incluir coágulos sanguíneos como um efeito colateral "muito raro" e manteve a recomendação de uso do imunizante.

O anúncio ocorreu serem relatados casos de coágulos em 0,0003% das pessoas que receberam a vacina de Oxford/AstraZeneca no continente.

Algo semelhante aconteceu com a vacina da Johnson & Johnson contra a Covid-19, o único imunizante já aprovado que é aplicado em dose única.

Os EUA recomendaram uma pausa na aplicação da vacina após o registro de 6 casos de coágulos em 7 milhões de doses aplicadas (o que representa 0,0000008824% dos imunizados).

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