Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Aiatolá do Irã após ataque dos EUA: país não teme ameaças de Trump

Ali Khamenei disse que o Irã não vai se render e chamou as declarações de Trump de “ridículas” e “inaceitáveis"


			
				Aiatolá do Irã após ataque dos EUA: país não teme ameaças de Trump
Líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, diz não temer ameaças de Trump. Anadolu Agency/Getty Images

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse, nesse domingo (22/6), que o país persa não vai se render e que não teme as ameaças realizadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração do iraniano é a primeira manifestação dele, depois que forças militares norte-americanas bombardearam três instalações de enriquecimento de urânio do país, no sábado (21/6).

Em resposta ao presidente dos EUA, Khamenei criticou as falas de Trump, chamando-as de “ridículas”:

Leia também

“Ele ameaça e, com uma declaração ridícula e inaceitável, pede explicitamente à nação iraniana que venha e se renda a mim. Quando uma pessoa observa essas coisas, fica verdadeiramente surpresa. (…) Dizer à nação iraniana para se render não é uma atitude sensata. Pessoas inteligentes que conhecem o Irã, conhecem a nação iraniana, conhecem a história do Irã, jamais diriam tal coisa. Render-se a quê? A nação iraniana não é de se render”, enfatizou Khamenei.

Ameaça de “danos irreparáveis”

O aiatolá do Irã indicou ainda que a ação militar dos Estados Unidos pode trazer “danos irreparáveis” aos próprios norte-americanos. “O que eles sofrerão nesse sentido é muito maior do que o que o Irã pode sofrer. O dano que os Estados Unidos sofrerão se entrarem militarmente neste campo será, sem dúvida, irreparável”.

Em complemento ao pronunciamento, o perfil do líder iraniano no X também fez uma publicação direcionada a Israel, em tom ameaçador: “O inimigo sionista cometeu um grande erro, um grande crime; deve ser punido e está sendo punido; está sendo punido neste exato momento”.

O texto está acompanhando pela imagem de uma caveira sendo bombardeada, com referência à bandeira de Israel.

EUA ameaçam novos ataques

No sábado, depois de atacar o Irã, Donald Trump realizou um pronunciamento na Casa Branca, onde afirmou que caso o Irã não siga o caminho da paz, os militares norte-americanos poderão realizar novas ofensivas.

“O Irã, o tirano do Oriente Médio, precisa agora fazer a paz. Se não o fizer, os ataques futuros serão muito maiores e muito mais fáceis”, disse Trump. “Isso não pode continuar. Ou haverá paz, ou haverá uma tragédia para o Irã, muito maior do que a que testemunhamos nos últimos oito dias. Lembrem-se de que ainda há muitos alvos”, acrescentou.

A Convenção de Genebra veda ataques a usinas nucleares, visto o alto risco de perdas civis, em resultado a ações radioativas.

Não é de hoje que o primeiro-ministro de Israel pressiona os Estados Unidos para tentar frear a produção nuclear do Irã. Em 2015, Benjamin Netanyahu se dirigiu ao Congresso norte-americano para interferir nas negociações entre o então presidente Barack Obama e o Irã. Segundo ele, o programa nuclear iraniano seria capaz de construir uma infraestrutura capaz de fabricar uma bomba atômica.

“Um Irã mais perigoso, um Oriente Médio cheio de bombas atômicas e uma contagem regressiva para um pesadelo nuclear em potencial”, defendeu Netanyahu na época.

Em 13 de junho deste ano, Israel iniciou novos ataques contra o Irã, só que dessa vez com mísseis. A ofensiva de Netanyahu contra o território iraniano tinha como justificativa pôr fim ao programa nuclear do Irã, que, de acordo com Israel, estaria próximo da fabricação de uma bomba nuclear. O Irã, por outro lado, nega que o programa é utilizado para fins militares.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Relacionadas

X