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Sinteal faz aula pública para protestar contra reformas do governo federal

Sindicalistas reuniram professores, alunos e funcionários de escola, buscando mostrar as consequências no ramo trabalhista

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) ministrou uma "aula pública" na manhã desta terça-feira (11), na Praça Lucena Maranhão, em Bebedouro, como forma de protesto contra as Reformas Trabalhista e da Previdência. O público-alvo foram professores, alunos e funcionários da Escola Alberto Torres, que fica ao lado da praça.

Em entrevista àGazetaweb, a presidente do sindicato, Maria Consuelo, explicou que a entidade organizou uma aula cidadã, fora do ambiente escolar, para debater o conteúdo das reformas do governo federal, que, em sua visão, vão trazer grandes prejuízos ao povo brasileiro.

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"Esta geração tem que começar a trabalhar aos dezesseis anos se quiser se aposentar aos sessenta e cinco. Com dezesseis, essas crianças terão formação acadêmica para estar no mercado de trabalho? Acreditamos que o filho do Michel Temer não vai trabalhar aos dezesseis. Para a classe trabalhadora, você priva o direito à Educação", comentou a presidente.

Na ocasião, a sindicalista ressaltou que, apesar de outros países também terem a aposentadoria fixada em 65 anos, a média de idade cresceu gradativamente, além da qualidade de vida de outros países, que se diferencia significativamente do Brasil.

"Precisamos fazer com que as pessoas se deem conta do 'rasgar' das leis trabalhistas e da Constituição quando a gente tem essa proteção social retirada pelo governo de forma impositiva. Não vamos arredar o pé das praças, das feiras livres, para buscar este momento de esclarecimento e chamar a população para a greve geral do dia 28 de abril", reforçou Consuelo.

No início da manhã, representantes do sindicato da Educação estiveram no Benedito Bentes, dialogando com trabalhadores e fazendo panfletagens. Amanhã, por sua vez, a entidade se reúne na feirinha do Tabuleiro, às 6h, e, no próximo dia 17, na Praça Deodoro, onde haverá outra aula pública. O calendário se estende no decorrer dos meses, inclusive, no dia 1º de maio, em celebração do Dia do Trabalhador.

PROTESTOS

No dia 31 de março, houve um ato público na Praça Deodoro, de onde os trabalhadores seguiram - em caminhada - para a sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro. O manifesto contou com o envolvimento de vários sindicatos, liderados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Já no dia 28 de abril, os trabalhadores retornam às ruas para o movimento "greve geral", quando as atividades na rede pública devem ser paralisadas novamente.

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