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Jornalista Bernardino Souto Maior morre vítima de Covid-19 em Fortaleza

Dono de um carisma único, ele marcou época no jornalismo sendo um dos primeiros correspondentes nacionais

O rastro trágico deixado pela Covid-19, este mês, também alcançou o decano do jornalismo alagoano, Bernardino Souto Maior, autor do Blog do Bernardino, especializado em política. Ele faleceu, em Fortaleza, na tarde deste domingo (11), onde residia sua filha e a quem foi visitar há um mês.

Bernardino apresentou sintomas da doença poucos dias da chegada à capital cearense. Ele recebeu tratamento especializado, mas a situação se agravou e há duas semanas acabou intubado.

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As informações sobre seu estado de saúde eram divulgadas em seu próprio blog com detalhes sobre os boletins. Na quinta-feira, foi informado que, mesmo recebendo oxigênio direto nos pulmões, sua saturação não apresentava melhoras. Nesse período, ele já estava submetido a hemodiálise, diante da incapacidade de funcionamento adequado dos rins.

Jornalista desde o fim dos anos 50, Bernardino foi correspondente da Revista Veja, do Jornal o Estado de São Paulo, além de ter atuado em vários impressos da cidade. Também atuou como assessor de comunicação de várias repartições públicas.

Bernardino era um jornalista versátil. Com o surgimento dos blogs, rapidamente, criou seu espaço, tornando-se leitura obrigatória para os leitores de conteúdo político

No seu blog, a neta do jornalista publicou um post informando sobre a morte de Bernadino, além de prestar uma bela homenagem. Ela lembrou que foram mais de 30 dias de internação, mas sempre marcados pelo carinho e oração de amigos. “É com muito pesar que informamos que acaba de falecer o Jornalista Chefe desse blog, Bernardino Souto Maior. Meus avôs sempre estiveram presentes nos melhores e piores momentos de minha vida. Eles souberam ser meus pais quando precisei, e ao mesmo tempo meus avós, daqueles bem babões. Quem conheceu meu avô, via o orgulho de ser quem é (como profissional) e do que tem de mais precioso, sua família. Do amor que ele tinha por sua parceira, minha vó, pelos filhos, pelos netos, bisnetos então, nem se fala. Por falar em bisneto, que amor lindo, que ligação essa do Bernardo com o vô Beto dele. Com certeza, vai muito além do explicável. Que sorte a do Bernardo! A perda de alguém que nos é significativo representa um acontecimento de vida potencialmente desestruturante. Por mais que a morte seja um destino inevitável, é a verdade; um tema doloroso na nossa sociedade. Foram 36 dias de muita luta, de desgaste emocional, mas também de muita união, de muita oração, pela sua saúde, pela sua recuperação. Mas nem sempre os planos de Deus coincidem com os nossos. O covid venceu essa batalha, e você se foi. Mas não antes de lutar como o guerreiro que sempre foi. A nossa ligação jamais será cortada, eu serei sempre sua Kaka e você pra sempre o meu Voinho. Na confiança que Deus sabe de todas as coisas, até breve, meu amor, Eu te amo, muito! Aos amigos, agradeço por todas as orações e energia positiva dedicadas a meu avô”, postou a neta do jornalista, Ana Karolina Souto Maior.

Curiosidade

Na década de 70, um fato curioso marcou sua história. Amigo e cliente de Arlindo Rodrigues, proprietário de um bar e restaurante, o jornalista descobriu que o cão do dede, à época, chorava ao ouvir "Vida Minha", de Altemar Dutra. Com um nome pitoresco de Lyndon Johnson, em homenagem ao ex-presidente norte-americano, o animal, junto com o dono, foram levados por Bernardino para o programa do jornalista Flávio Cavalcante, uma das maiores audiências da época.

"A dona do cachorro que o abandonou frequentava o Feijão Verde que era o restaurante do meu pai, em Jaraguá. Ela ouvia muito o disco que tinha essa música. Com sua partida, toda vez que o animal ouvia a música ele chorava. Os boêmios da época adoravam ir até lá e um deles era o Bernardino. Aí descobriu a história e tornou-a nacional. Depois disso, Altemar passou a andar mais em Alagoas, tornando-se amigo do meu pai, comprando uma fazenda no sertão. ", lembrou o filho do Arlindo, o jornalista Ricardo Rodrigues.

O cachorro chorão, como ficou conhecido, foi ainda para o programa da jornalista Cidinha Campos.

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