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Bloco Vulcão entra em erupção e arrasta foliões animados na orla de Maceió

Momento contou com mais de 1.500 foliões entre policiais e familiares, todos em busca de se divertir ao som do frevo

Com muita tradição, o Bloco Vulcão, da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) aconteceu na manhã deste domingo (04), na orla de Pajuçara. Fundado em 1936, o bloco saiu para seu 82º carnaval e contou com mais de 1.500 foliões que vestiram a camisa do blocou ou então colocaram a boa e velha fantasia.

Embalados pelo som da Banda de Música da PM, os foliões encaram dançar frevo sob a temperatura de 30º da capital alagoana. "É bom que esquenta ainda mais a nossa animação. Estou na melhor época do ano e no melhor bloco de Maceió!", falou a animada Bianca Andrade, 23 anos.

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Segundo o Comandante-Geral da PM, coronel Marcos Sampaio, o objetivo do bloco desde a sua fundação é garantir um momento de lazer para os policiais. "Enquanto eu for comandante da PM, farei todo esforço para que o policial militar tenha este momento de descontração. Os policiais praticamente não tem folga, trabalham no carnaval e em outros feriados para garantir a segurança do cidadão alagoano. Então este momento é importante já que trazem sua família e encontram amigos para juntos caírem na folia", relatou.

O bloco também contou com admiradores da profissão, como Leomir Fernandes, 20 anos, que fez o concurso da PM em 2017, passou e espera pelos testes físicos. "Ainda não sou policial, mas já estou aproveitando o que é ser PM-AL. Eu estava com uma grande expectativa e superou. Consigo enxergar a camaradagem entre os PM's, sentindo o clima dos policiais e isso só faz aumentar a ansiedade de vestir a farda".

Este ano, os organizadores resolveram pedir para o folião uma lata de leite ou uma fralda geriátrica em troca da camisa do bloco. A ação visa justamente arrecadar itens que serão destinados à uma instituição de caridade que ainda será escolhida. "Estamos com mais de 1.500 donativos, entre leite e fralda,que será escolhida pela 5ª Seção da Polícia Militar de Alagoas. A arrecadação foi maior que o número de camisas porque quando o folião ia fazer a troca, não tinha mais nenhuma camisa, daí resolvia deixar o donativo já que é por uma causa nobre", finalizou, o coronel.

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